Ataque promissor, defesa ruim: o que o Vasco pode levar para a Série B de um jogo contra um time da Série A

Diante do São Paulo, o Cruz-Maltino mostrou velhos problemas na retaguarda, mas também apresentou elementos ofensivos úteis para a sequência da temporada

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Por mais que o São Paulo esteja mal das pernas no Campeonato Brasileiro, é um time da Série A que está nas quartas de final da Copa Libertadores. É outra realidade em relação ao Vasco. Por isso mesmo, a atuação que resultou em derrota na última quarta-feira precisa ser compreendida: o que é válido e o que é um problema para o objetivo principal do time na temporada: na Série B, subir à elite.

- Ficam muitas lições, situações da partida. Teve situações bem positivas, como a circulação de bola e algumas combinações interessantes. Equilibramos o jogo no segundo tempo, tivemos chance de empatar a partida, mas faltou a contundência. Não exigimos muito do Volpi. Erramos no último passe - lamentou o técnico Lisca.

De fato, o Cruz-Maltino teve chances, mobilidade e frequência no campo de ataque, nas duas etapas. Pecou na hora de finalizar as jogadas, mas o desempenho ofensivo é positivo para a sequência na Segunda Divisão. Houve lances pela direita, pelo centro e pela esquerda.

-> Confira a tabela da Série B do Campeonato Brasileiro

O problema é que a defesa continua dramática. Principal, mas não somente a bola aérea. Em que pese a qualidade ofensiva do Tricolor Paulista, a marcação alta mal feita deixou expostos os zagueiros do Vasco, que são altos, mas lentos.

Na Série B, cada adversário se defende de uma forma. Só que se o objetivo for tentar roubar a bola já no campo de ataque, a movimentação precisa ser melhor. Mesmo contra adversários de menor nível, a fase pouco qualificada de alguns jogadores pode pesar contra.

Em resumo: criando assim, deve ser bom para a Série B. Mas se o Vasco seguir defendendo mal assim, nem a nível de Série B vai ter jeito.

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