Atuação contra o Confiança deixa lições e deve definir conceitos para a reta final do Vasco na Série B
Primeiro tempo do Cruz-Maltino no último domingo, com improvisação no meio-campo, foi o pior da equipe sob as ordens de Fernando Diniz. Mas Riquelme e Pec pedem passagem
Na escalação, Fernando Diniz fugiu do que parecia óbvio: colocou Zeca no meio-campo. Certamente também por isso o primeiro tempo foi o pior do Vasco com o treinador que fez cinco jogos à frente do time no último domingo. Mas a evolução após o intervalo, e mesmo os problemas que apareceram são importantes fatores para a reta final do Cruz-Maltino nesta Série B do Campeonato Brasileiro.
Porque a improvisação não funcionou. Se novamente não tiver Andrey e Léo Jabá, a opção para composição do meio-campo precisará ser outra. E tais opções estão passando seladas num cavalo gritando por Riquelme e Gabriel Pec. O meia-atacante participou dos dois gols vascaínos e o lateral-esquerdo teve atuação soberba.
- Não ganharam pontos só nessa partida. Desde que cheguei, eles ganharam pontos todos os dias. O que me dá confiança para mantê-lo como titular (sobre Riquelme). O Pec ficou em tratamento de lesão no tornozelo (contraída no último jogo). Treinou na véspera para poder ficar, pelo menos, no banco - explicou o treinador após a vitória sobre o Confiança.
Isso sem contar o refinamento técnico e intensidade - mesmo aos 40 anos - que Nene dá ao time. Sem contar que as finalizações de Cano voltaram a entrar. São as bolas de segurança de um Vasco que precisa de ainda mais para se credenciar ao acesso.
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Só não pode contar com a sorte. A defesa precisa se manter segura. Segura como por vezes não tem sido. O time levou um gol nos acréscimos de cada um dos dois primeiros jogos de Fernando Diniz. Desta vez foi mais cedo, mas também poderia ter custado caro. É preciso ter concentração o tempo todo.