O Vasco foi econômico na quantidade de reforços na temporada até aqui: o meia-atacante Martín Benítez, que participou de apenas dois jogos até a paralisação do futebol brasileiro, e o centroavante Germán Cano. Este, sim, de sucesso imediato que é exemplo para quando o mercado se reaquecer.
Ainda não há definição de quando a bola vai voltar a rolar pelo país, logo também não há nada sacramentado a respeito de novos jogadores para o elenco agora comandado por Ramon Menezes. Mas a tendência é de poucos e úteis, assim como o atacante de 11 jogos e cinco gols: tiro certeiro.
A lógica é financeira: os atrasos salariais já chegam aos perigosos três meses, a pandemia de COVID-19 aumentou os problemas financeiros para todos os clubes e a tendência é o Vasco contar com parceiros para ir ao mercado. Se será preciso ajuda, ela precisará ser pontual.
Benítez não chegou a mostrar serviço ainda - teve pouquíssimo tempo para tal, é verdade - mas a busca ao ex-jogador do Independiente (ARG) já se deu para cobrir lacunas abertas desde o ano passado. Em tese, o melhor dele é à direita do ataque, cujo corredor era preenchido por Rossi em 2019. Há esperança na possibilidade de o argentino também poder atuar como armador central.
Por outro lado, o entendimento interno é de que, apesar do mau desempenho sob o comando de Abel Braga, o elenco vascaíno não é ruim. Necessidades observadas e possibilidades monetárias, portanto, deverão se casar por um futuro melhor.