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Briga jurídica esfria acordo do Vasco com nova fornecedora de uniformes; entenda

Cruzmaltino busca substituta para a Kappa, que deixará o clube em dezembro

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Foto: Divulgação

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A incerteza que tomou conta do Vasco desde a liminar que devolveu o controle da SAF ao associativo começou a refletir nos acordos do clube. Antes adiantada, a conversa com a Puma esfriou e fez o Cruz-maltino voltar à estaca zero na busca por uma nova fornecedora.

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Vasco entende que acordo com a Kappa é insuficiente

Dentro do Vasco, o entendimento é que, apesar dos apelos da torcida, o acordo com a Kappa não é lucrativo. De volta em 2020, a fornecedora italiana paga, por ano, cerca de R$600 mil ao Gigante da Colina, muito aquém do que a diretoria procura.

Camisa Kappa Vasco I 2024
Reprodução

Negociação com a Puma estava em fase final

Com a Puma, o acordo receberia, de acordo com o GE, aproximadamente R$24 milhões, incluindo valores fixos, royalties e enxoval. Ainda segundo o GE, o acordo estava em estágio avançado, mas a troca de comando afastou a empresa alemã.

Entenda a crise do Vasco

A Justiça do Rio concedeu uma liminar em favor do Vasco associativo e determinou que a 777 Partners seja afastada do comando da SAF. Assinada pelo juiz Paulo Assed Estefan, a decisão suspendeu todos os efeitos e contratos de acionistas e investimentos firmados pela empresa americana. A informação foi publicada primeiramente pelo "O Globo'' e confirmada pelo Lance!

Dentre os argumentos apresentados pelo juiz estão o atraso no cumprimento dos aportes e nas "operações estranhas" como os "empréstimos para empresas que não tem relação com os objetivos da SAF". Além disso, o magistrado também citou as notícias de insolvabilidade da 777 Partners. Confira abaixo.

- A par do atraso no cumprimento das obrigações financeiras, cabalmente demonstrado na
documentação apresentada, verifica-se na inicial, também a presença de operações estranhas e, ao menos em tese, prejudiciais, como, por exemplo, o aporte dos valores prometidos seguido de saque a título de empréstimo a empresa que não guarda relação com os objetivos da SAF.

-Em complemento, as notícias de insolvabilidade da primeira ré, consubstanciada, inclusive, por
declarações do seu próprio líder, mostra situação bem diversa daquela anunciada quando da realização do pacto. A empresa que prometera a salvação através de vultoso aporte de capital e recuperação da sede vascaína (Estádio de São Januário), hoje apresenta-se com situação financeira deficitária e incapaz de cumprir com aquele anúncio e pondo em risco a viabilidade da SAF, principalmente quando se foca no êxito futebolístico-.

Pedrinho - presidente do Vasco
(Foto: Isabelle Favieri/ Lance!)

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