CBF divulga parecer sobre suposta falta de Vegetti em Vasco x Sport; veja
Comitê Especializado avalia como lance interpretativo

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A Confederação Brasileira de Futebol divulgou um parecer do Comitê Consultivo de Especialistas Internacionais (CCEI) sobre a suposta falta de Vegetti no segundo gol do Vasco, na vitória de 3 a 1 sobre o Sport, pela terceira rodada do Brasileirão, no último sábado (12). Depois da análise do VAR, o gol foi validado pelo árbitro.
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Aos 41 minutos do primeiro tempo, o atacante cruz-maltino aproveitou cruzamento de Nuno Moreira e anotou o 2 a 0, em São Januário. No entanto, disputou a bola com Lucas Cunha, do Rubro-Negro. O lance gerou muita reclamação dos jogadores da equipe de Recife, que pediram falta de Vegetti sobre o zagueiro, mas o árbitro Wilton Pereira Sampaio confirmou o gol após consulta ao VAR.
A conclusão do parecer do Comitê, formado pelos ex-árbitros Nicola Rizzoli, Néstor Pitana e Sandro Meira Ricci, chega a admitir um empurrão do atacante, mas concluiu ser um lance interpretativo e que não configura falta.
– O atacante do Vasco/RJ usa o braço direito, na busca por espaço e referência, mas também, acaba por empurrar seu adversário nas costas, resvalando no rosto, antes de cabeceá-la. (…) Esse movimento tende a dificultar a possibilidade do defensor do Sport/PE de realizar o salto e, consequentemente, disputar a bola.
No entanto, o CCEI avaliou que se o lance foi inverso – com um defensor cometendo a ação sobre um atacante – poderia haver entendimento de que não houve falta, ou seja, de não penalidade. Por isso, definiu como um lance de interpretação da arbitragem.
– Importante ressaltar, que a dinâmica da partida em situações de disputas aéreas na área deve ter critério e uniformidade e, sendo assim, caso essa jogada envolvesse um cenário reverso entre defensor, disputando com o atacante, da forma que as imagens reproduzem, a interpretação dos elementos poderia levar a uma conclusão de não infração, ou seja, não penal.
Confira a análise do VAR
— O contato é no quadril, tá? Não é em cima. (...) O defensor é quem joga o corpo para trás.
Caio Max, que liderava a equipe de arbitragem do VAR, justifica o chamado ao vídeo dizendo que “a cabine está dividida”, ao sugerir que o árbitro confira as imagens. Porém, a única imagem mostrada ao árbitro não mostrava com clareza o contato de Vegetti no rosto de Lucas Cunha, evidenciado em outro ângulo que não foi utilizado na revisão.
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