A chapa 'Sempre Vasco Livre', de Julio Brant, emitiu uma nota por meio de sua conta no Facebook comentando a decisão da desembargadora Marcia Ferreira Alvarenga, da 17ª Câmara Cível, que suspendeu a liminar que desconsiderava os 475 votos da urna 7 na eleição do Vasco. Segundo o comunicado, o ato da magistrada foi técnico e ela ainda reconhece 'fortes indícios de fraude'.
- É importante explicar que a decisão da desembargadora Marcia Alvarenga é rigorosamente técnica e sua natureza é essencialmente processual, nada tendo a ver com o mérito da questão da anulação da urna 7. Diferentemente do que afirma o atual presidente do Vasco, a decisão apenas suspende, temporariamente, os efeitos da decisão anterior. Não a reformou e ainda reconhece a existência de fortes indícios de fraude - diz a nota.
A "Sempre Vasco Livre" diz que confia na Justiça. A chapa comunica que espera que sua vitória seja anunciada no final de todo o processo.
- Temos a plena confiança na competência e na independência dos magistrados que integram o Poder Judiciário que tem sido fundamental para a lisura e para a transparência das eleições do Vasco, como também para a apuração das inúmeras irregularidades já denunciadas - diz a nota, que completa.
- Em tempos onde a moralização é um desejo da sociedade, seguimos confiantes e não temos dúvidas de que o resultado final confirmará a vitória de nossa chapa.
Confira a nota da chapa 'Sempre Vasco Livre' na íntegra:
Aos Vascaínos,
É nosso dever esclarecer os rumos da eleição do Vasco e não deixaremos que a versão enviesada do atual presidente do clube distorça a verdade.
É importante explicar que a decisão da desembargadora Marcia Alvarenga é rigorosamente técnica e sua natureza é essencialmente processual, nada tendo a ver com o mérito da questão da anulação da urna 7.
Diferentemente do que afirma o atual presidente do Vasco, a decisão apenas suspende, temporariamente, os efeitos da decisão anterior. Não a reformou e ainda RECONHECE A EXISTÊNCIA DE FORTES INDÍCIOS DE FRAUDE.
Temos a plena confiança na competência e na independência dos magistrados que integram o Poder Judiciário que tem sido fundamental para a lisura e para a transparência das eleições do Vasco, como também para a apuração das inúmeras irregularidades já denunciadas.
Em tempos onde a moralização é um desejo da sociedade, seguimos confiantes e não temos dúvidas de que o resultado final confirmará a vitória de nossa chapa e da democracia vascaína.
Ainda, o atual presidente tenta mudar o foco quando afirma que, ao buscarmos na Justiça o anseio da maioria dos vascaínos, atacamos o Vasco. Tenta fundir, em uma única entidade, o Vasco com Eurico Miranda. O vascaíno sabe que defendemos o Vasco e que o atual presidente não é o Club de Regatas Vasco da Gama.
Diz que o planejamento para 2018 está comprometido, mas insiste em levar a eleição para os tribunais, mesmo sabendo o que todos sabem: o resultado da urna 7 é mais um rebaixamento moral que o vascaíno sofre.
Contudo, o atual presidente do Vasco também sabe que emperrar o processo eleitoral é colocar em risco o clube porque traz a incerteza para os atuais e futuros parceiros, sinaliza ao mercado que o Vasco tropeça em suas próprias pernas e não permite que o clube avance para o futuro.
No fundo, como vascaíno, o atual presidente percebe que o Vasco precisa se renovar e que sua jornada não pode se encerrar por ordem dos tribunais, mas sim pelo desejo das urnas, pelo desejo democrático do vascaíno.
Um novo capítulo na gloriosa história do Vasco precisa ser escrito e começá-lo pelo reconhecimento da vitória dos vascaínos é colocar o clube acima das pessoas.
Sempre Vasco
Frente Vasco Livre