A pressão é inevitável e a sequência é tão dura quanto a realidade do Vasco. Por isso mesmo, tudo que acontece no clube hoje já é pensando no que pode se passar nas próximas partidas: após a eliminação na Copa Sul-Americana, o Cruz-Maltino encara o Grêmio, fora de casa; o Fluminense e o Santos, em São Januário. O que está ruim pode piorar?
Pois é. O técnico Ricardo Sá Pinto tem 11 jogos e duas vitórias. Elas foram contra Sport, concorrente direto, e Caracas, da Venezuela. O time empatou com adversários que estão acima e que estão no mesmo nível, mas também foi derrotado de maneira acachapante pelo Ceará. Deste modo, os resultados das próximas partidas, mesmo difíceis, serão decisivas para o futuro do treinador.
A pressão existe, é natural, embora ainda velada e blindada. Na mesma ainda branda intensidade, focos de insatisfação no departamento de futebol também existem, mas não são, necessariamente, as razões para os maus resultados recentes.
Até porque, até a chegada de Sá Pinto, o problema maior era defensivo. E fora a partida contra o Vozão, os ajustes melhoraram o desempenho da equipe. Ofensivamente, o time até criou diante do Defensa y Justicia. Faltou precisão.
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O presidente do clube, Alexandre Campello afirmou, em entrevista ao site "Ge", na última sexta-feira, que "não cede a pressões". Veremos o que os bastidores cruz-maltinos dirão nos próximos dias. E, principalmente, após os próximos três jogos.