A última vez que Marquinhos Gabriel havia começado uma partida foi contra o Madureira, pelo segundo jogo da semifinal da Taça Rio, no dia oito de maio. Mais de um mês depois, com duas vitórias em seis jogos de atuações para lá de questionáveis, ele se recuperou de lesão e voltou a estar dentro de campo na hora do apito inicial. Triunfo cruz-maltino sobre o Brasil de Pelotas.
Talvez seja um exagero determinar uma dependência da equipe em torno do meia-atacante, até porque o time já venceu e já perdeu também sem ele. Só que Marquinhos ainda não perdeu pelo Vasco (cinco vitórias e seis empates). E mesmo sem uma atuação coletiva de encher os olhos, o camisa 31 foi elogiado.
- Marquinhos é uma grande âncora, um criador. Ele saiu após o jogo contra o Madureira e voltou (a ser titular) hoje. Insisti com ele, o Gabriel (Cabo, auxiliar-técnico) falou de forma contundente que o Marquinhos precisava ir até o final. Ele faz o improvável - elogiou o técnico Marcelo Cabo, que foi além:
- Ele tem uma importância muito grande. Quero elogiar os departamentos físico, médico e fisioterápico, que o prepararam bem e ele nos ajudou muito num campo difícil, pesado - lembrou o treinador.
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O principal articulador da equipe, se não brilhou, simbolizou a partida de imposição do Cruz-Maltino sobre o Brasil de Pelotas. Ele teve 95% de acerto nos passes (37 de 39), criou uma chance de gol e deu quatro dribles. No mapa de calor há movimentação longe do gol, criando a partir dos lados do campo.
Marquinhos Gabriel ganhou os oito duelos no chão que disputou e perdeu a bola em dez posses. Foram 60 toques na bola ao longo de toda a partida. Ele sofreu duas faltas, não cometeu nenhuma e fez dois desarmes. Os dados são do site Sofascore.