Escrito por Lance!
A luta para escapar do rebaixamento, por muitas vezes, é complicada. Mas, na reta final do Vasco, o campeonato parece conspirar a favor. Mesmo vencendo apenas dois dos últimos 12 jogos, o time de Alberto Valentim segue fora da zona da degola e já poderia ter se distanciado dos últimos colocados. O que falta, talvez, é focar em campo. O LANCE! explica.
Vitória, América-MG, Botafogo e Bahia, concorrentes diretos, mais uma vez foram derrotados no Brasileirão. O Vasco, mesmo jogando bem, ficou só com empate - e subiu duas posições. Poderia ter sido mais, se o time e a torcida estivessem em sintonia. É o que relata Fabrício.
- A torcida prejudica me vaiando antes da hora, os mais novos acabam não querendo tocar a bola pra mim. Saí insatisfeito com o meu desempenho. Mas a torcida ali atrás do gol, aquele mesmo grupinho sempre fica me vaiando. O torcedor precisa segurar um pouco as vaias, me sinto mais a vontade jogando fora de casa do que em São Januário - diz o camisa 6.
Fabrício é um dos atletas em baixa com a torcida, por questões dentro e fora de campo. Emprestado até o final do ano, não sabe se terá o contrato renovado na Colina. Assim como outros dez atletas, que não têm permanência garantida em meio a crise política instalada no clube. As incertezas atrapalham o rendimento em campo? O meia deixa a entender que sim.
- Não sei (meu futuro). Continuo trabalhando pra livrar o Vasco dessa situação. O time cair seria ruim para todos. Para quem quer sair pra uma equipe melhor, para quem quer ir pra Europa, para quem quer renovar contrato... - deixa em aberto.
O próximo confronto do Vasco é um clássico contra o Fluminense, no Maracanã. O clube ainda não venceu fora de São Januário e, neste Brasileirão, nenhuma vitória contra rivais do estado. Basta fazer o dever de casa para se distanciar do perigo. Foco e concentração em campo são fundamentais para atingir o objetivo.