Contra a maré da experiência, Matías Galarza se consolida rapidamente entre os titulares do Vasco

Paraguaio aproveitou as chances e correspondeu com sobras às expectativas de cada momento. Oferece a Marcelo Cabo disposição na marcação e chegada na área

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Os jogos e semanas foram passando, os jogadores mais experientes foram entrando na equipe e, pouco a pouco, o time do Vasco foi envelhecendo. Na defesa, Léo Matos, Ernando, Leandro Castan e Zeca; no ataque, Cano; no meio-campo, Marquinhos Gabriel. Mas exatamente neste setor um jogador foi contra o fluxo: Matías Galarza surpreendeu, ganhou espaço e justifica a titularidade.

O paraguaio de 19 anos completados há dois meses entrou no intervalo do primeiro jogo da temporada e participou de praticamente todo o segundo - ambas as partidas disputadas pela equipe sub-22. Após três jogos sem sair do banco, fez um golaço contra o Macaé, mesmo entrando no final e ficando menos de dez minutos em campo.

Titular no jogo seguinte, fez mais um gol e a vaga entre os 11 iniciais pareceu se confirmar contra o Fluminense. E o caçula também começou a partida eliminatória contra o Tombense, na última quarta-feira.

- O Matías fez um excelente jogo. O que ele mais entrega, além da técnica, é a intensidade. Ele conseguiu quebrar linhas, construiu por dentro, foi um "8" com a bola, um "8/10". É um jogador jovem, evolui de parte a parte, mas nos dá muita entrega no conjunto. É um jogador muito importante - valorizou o técnico Marcelo Cabo.

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Quando o treinador fala da intensidade e das funções táticas de "8" ou "10", o mapa de calor do site Footstats comprova. Galarza entrou na área duas vezes na partida contra o Tombense, por exemplo. Andrey, que atuou naquela função contra a Caldense, não se aproximou da meia-lua em nenhuma ocasião, embora também tenha sido bastante móvel.

Mapa de calor de Galarza contra o Tombense (Reprodução/Footstats)

Hoje, a dupla de volantes titulares do Cruz-Maltino é composta pelos dois. Mas Andrey, em boa fase, recua mais. Galarza, de virtudes já citadas, acaba por ter mais liberdade. Eles se complementam e o Vasco tem se dado bem desta forma.

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