Em crise financeira, Vasco receberá bolada com venda de Coutinho
Mecanismo de solidariedade da Fifa, que dá porcentagem ao clube formador, fará com que o Cruz-Maltino receba R$ 15,5 milhões dos R$ 622 milhões pelo qual o meia foi negociado
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O meia Philippe Coutinho foi vendido pelo Vasco em 2008 por 3,5 milhões de euros (R$ 10 milhões na época) para a Inter de Milão (ITA). Dez anos depois, o meia formado nas categorias de base de São Januário voltou a encher os cofres do clube. Vendido pelo Liverpool (ING) ao Barcelona por 160 milhões de euros (R$ 622 milhões), o jogador foi importante para o Cruz-Maltino por conta do mecanismo de solidariedade da Fifa, que dá direito ao clube formador receber parte da quantia pela qual ele foi vendido. Neste caso, são 2,5% do total, que são R$ 15,5 milhões.
A expectativa pela venda de Coutinho existia em São Januário desde 2016. No orçamento para 2017, a diretoria incluiu a previsão de receber R$ 13 milhões com o mecanismo de solidariedade da Fifa.
O dinheiro vai entrar em um momento importante para o Vasco, que vive uma crise financeira. Os salários de novembro, 13º e férias aos funcionários e jogadores. Além disso, o clube negocia com uma nova fornecedora de material esportivo e com um patrocinador master, já que os contratos com Umbro e Caixa terminaram no fim do último ano.
Entenda as contas do mecanismo de solidariedade
Os clubes pelos quais o jogador atuou até os 23 anos são considerados formadores. No máximo, eles podem receber 5% do valor de uma transferência internacional subsequente. No caso de Coutinho, ele chegou ao Vasco na infância, mas a contagem só começa a partir dos 12 anos. Ele deixou o clube assim que completou 18 anos.
Dos 12 aos 15 anos: 0,25% por cada temporada
Dos 16 aos 23 anos: 0,5% por cada temporada
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