Vasco define primeira parte da barca de 2019 com cinco jogadores. Veja!
Andrés Rios, Fabrício, Giovanni Augusto, Lenon e Kelvin são os primeiros nomes confirmados que não seguem no Cruz-Maltino. Outros jogadores podem se juntar a lista
O Vasco definiu nesta sexta-feira a primeira parte da sua barca para 2019. Ao todo, cinco jogadores foram confirmados pelo clube na lista inicial de atletas que não terão o contrato renovado para a disputa da próxima temporada cruz-maltina: os atacantes Andrés Rios e Kelvin, o lateral-esquerdo Fabrício, o meia Giovanni Augusto, e o lateral-direito Lenon. A informação foi divulgada inicialmente pela "Globo" e confirmada pelo LANCE!.
Outros nomes, entretanto, ainda podem se juntar ao quinteto, aumentando a lista de jogadores que não seguirão no Vasco na próxima temporada. Isto pode acontecer no caso de vendas, como as negociações existentes pelo volante Andrey e o meia Yago Pikachu, interesses de outras equipes, como o Corinthians monitorando a situação do zagueiro Leandro Castan, além da definição do futuro dos que voltam de empréstimo, como o atacante Thalles e o meia Guilherme Costa.
Desta lista inicial, o nome mais contestado pelos torcedores do Vasco ao longo de 2018 foi de Fabrício. Lateral-esquerdo de origem, terminou a temporada com o comando do técnico Alberto Valentim jogando de improvisado no meio de campo. Em ambas as posições, porém, não conseguiu êxito com os desempenhos apresentados. Piorou a situação, principalmente, depois de polêmica durante a Conmebol Libertadores, ao postar uma foto no Instagram ironizando os torcedores. Foram 21 jogos disputados - nove vitórias, seis empates e seis derrotas -, com dois gols marcados.
Para São Paulo, dois retornos após a decisão inicial da barca do Vasco: do lateral-direito Lenon e do meia Giovanni Augusto. O defensor chegou a São Januário no fim do primeiro semestre, para dar uma opção para a posição após Rafael Galhardo, contratado no início de 2018, não ter embalado. Porém, não correspondeu. Retorna ao Guarani após nove jogos - duas vitórias, três empates e quatro derrotas -, e nenhum gol. Já o meio de campo não cumpriu a responsabilidade de dar maior poder de criação, voltando para o Corinthians depois de 25 jogos - nove vitórias, oito empates e oito derrotas -, e um gol marcado.
Dos atacantes, Kelvin retorna ao Porto, de Portugal. Chegou ao Vasco em 2017, mas perdeu o começo do ano enquanto se recuperava de uma grave lesão no joelho. Quando conseguiu se recuperar e voltar a ficar à disposição do treinador, se machucou novamente, conseguindo apenas uma sequência na reta final do Campeonato Brasileiro, sendo titular do Alberto Valentim. Ao todo, entrou em campo 39 vezes - 12 vitórias, nove empates e 18 derrotas -, e um gol marcado. Último desta lista inicial, o atacante Andrés Rios também deixa São Januário.
Do quinteto que teve a saída do Vasco confirmada para 2019, justamente o atacante Andrés Rios fica, sendo o único da lita, sem clube. O argentino, dos nomes integrantes da primeira parte da barca cruz-maltina, era o único que não estava emprestado ao time de São Januário. Martin Guastadisegno, seu empresário, fez muitas exigências para que o atleta renovasse o contrato com o Vasco, o que dentro das condições apresentadas, não foram aceitas pela cúpula presidida por Alexandre Campello.
Andrés Rios havia perdido espaço no Vasco, ainda mais com a chegada de Maxi López, o que fez o clube não atender as exigências pela renovação. Contratado pelo Cruz-Maltino junto ao Defensa y Justicia, da Argentina, o atacante tinha vínculo em São Januário apenas até o meio deste ano. Na época, chegou a deixar de realizar treinamentos com os companheiros por conta da indefinição sobre sua permanência - também, na ocasião, devido aos muitos pedidos de seu empresário. Deixa o Vasco após 71 jogos - 26 vitórias, 21 empates e 24 derrotas -, e 16 gols feitos.
No pedido do meio da temporada, Guastadisegno exigia que o Vasco, para adquirir 50% dos direitos de Andrés Rios, desembolsasse 800 mil euros (aproximadamente R$ 3,5 milhões, na cotação da época). Mais R$ 700 mil de luvas e um contrato de três anos, com R$ 270 mil de salário no ano inicial e aumento de R$ 10 mil por temporada. O empresário ainda precisaria receber 7% do total do acordo por comissão - quase R$ 1 milhão. Em dificuldades financeiras, o Vasco renovou apenas mantendo o salário de R$ 200 mil. As mesmas exigências foram feitas neste fim de ano e, desta vez, sem desfecho positivo para o jogador.