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Dinamite lamenta indefinição política no Vasco e considera Brant vencedor

Ídolo e ex-presidente do clube disse que briga na Justiça por conta da eleição presidencial gera intranquilidade. Segundo ele, isso pode até afetar no rendimento dentro de campo

Ex-jogador e ex-presidente do Vasco, Roberto Dinamite volta à corrida eleitoral, visando ser vereador no Rio de Janeiro
imagem cameraRoberto Dinamite foi presidente do Vasco entre 2008 e 2014 (Foto: Gilvan de Souza/Lancepress!)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 28/12/2017
19:12
Atualizado em 29/12/2017
07:40

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Ídolo do Vasco e presidente do clube entre 2008 e 2014, Roberto Dinamite disse que a indefinição na eleição presidencial prejudica o Cruz-Maltino. Segundo ele, com isso o clima na instituição não fica tranquilo e essa questão pode até afetar dentro de campo.

- É muito ruim para o Vasco, para a instituição. Gera uma intranquilidade. Você não sabe se as contratações que estão sendo feitas, caso se confirme a vitória da outra chapa, vão continuar. Esta indefinição é ruim num aspecto até técnico para o técnico e para os jogadores. Acho que essa definição precisa acontecer o mais rápido possível - disse Dinamite.

Para Dinamite, o vencedor da eleição é Julio Brant. Inclusive, ele já considera Eurico Miranda como ex-presidente (vale lembrar que o mandato dele só termina no dia 16 de janeiro. Com a última decisão da Justiça, a urna 7 da eleição foi anulada. Com isso, a chapa de Brant é considerada vencedora do pleito.

- Acho que o resultado das urnas confirmou a derrota do ex-presidente, que para mim já é ex, o atual já é o outro. Espero que se confirme isso. Temos que fazer as coisas certas, corretas. Acho que o Vasco precisa disso, o torcedor merece esse respeito. O Julio, sem aquela urna 7, ganhou a eleição - comentou.

Questionado qual seria o cenário que Brant encontrará caso sua vitória seja ratificada pela Justiça, Dinamite comparou o ambiente do clube como a política brasileira. Ele disse que fica muito difícil administrar com dívidas de administrações passadas.

- Essa coisa de clube é muito parecida com a política brasileira. Quando entra, você tem um passivo que você tem que cumprir, porque você é o presidente e tem que responder. Quando você sai, também deixa alguma coisa às vezes. O que se precisa dentro do clube, falando especificamente do Vasco, tem que tentar equilibrar as suas finanças. Eu quando fui presidente, entrei em 2008, tive que pagar contas de 2000. É uma situação que complica. Se fosse administrar só o meu período, eu teria como. Porque o Vasco estava há 10 anos sem patrocínio e nós conseguimos. Quando fui assinar o contrato com o patrocinador, tinha uma dívida anterior - afirmou o ex-jogador, que completou.

- Acho que tem que ser dado uma continuidade de uma administração clara, que busque não só pagar as dívidas, mas buscar parceiros. Para isso é preciso pessoas novas e por isso torço para que isso aconteça.

Se nada mudar nos tribunais, a chapa de Brant é favorita para vencer o pleito do Conselho Deliberativo, que deve acontecer no dia 15 de janeiro, e ser eleito novo presidente do Vasco.

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