A demissão de Jorginho, oficializada na noite de segunda-feira, não foi bem uma surpresa para os vascaínos. Pressionado pelos resultados ruins, o treinador deixou o Vasco com dois meses no comando. O dirigente Alexandre Faria, que também chegou ao clube em junho, explicou os motivos da saída do técnico e o que pretende daqui para frente.
- A gente percebeu que não estava enxergando uma evolução objetiva, não só em rendimento como em resultados… Mas os resultados recentes pesaram. São duas eliminações, na Sul-Americana e na Copa do Brasil, e são 10 jogos com um aproveitamento de 43%, que não condiz com a grandeza do Vasco - afirma Alexandre Faria ao canal 'Sportv'.
Enquanto não fecha com um novo comandante, o auxiliar Valdir Bigode fará a função de interino por tempo indeterminado. A diretoria procura alguém que 'entenda a grandeza do Vasco' e não terá pressa para tomara decisão.
- O Vasco tem uma comissão técnica permanente que permite a estabilidade de tomar essa decisão com muita calma. A decisão do nome vai ser feita passo a passo, como estamos acostumados a fazer as coisas. Não gosto de rotular como é comum medalhão emergente inexperiente jovem. Tem que ser um treinador que entenda a grandeza do Vasco e possa trabalhar com esse elenco. Vamos dar todo o respaldo ao Valdir para tocar esse trabalho por todo o tempo que for necessário."
Outras respostas
Na sua avaliação, o clube errou em contratar Jorginho?
- Dizer se a escolha (de Jorginho como técnico) foi ou não equivocada seria deselegante da minha parte.
Como lidar com a pressão sem um treinador e perto do Z4?
- Na situação que estamos, todos os jogos são decisivos, mas o Vasco tem dois jogos a menos. Faltam 22 partidas. Não podemos tomar a decisão pensando no jogo de segunda (contra o Ceará).
A demissão teve o aval dos jogadores do elenco?
- Temos um relacionamento ótimo com os atletas, mas tem momentos que a decisão tem que ser tomada pela diretoria. Não houve esse contato com o elenco.