A venda de Marrony, do Vasco para o Atlético-MG, que parecia iminente, ganhou mais um capítulo. A negociação, cujos moldes estavam encaminhados, vai precisar de, pelo menos, mais uma rodada de conversas para ajustes. O modo de pagamento é o entrave, como noticiado primeiramente pelo site Globoesporte.com e confirmado pelo LANCE!.
Não houve acerto entre as partes, ao menos por enquanto, para a transação que faria o Galo pagar de forma parcelada e o Cruz-Maltino receber à vista. Os valores que chegariam a São Januário diminuiriam. A segunda-feira foi de jogo duro de lado a lado.
Por outro lado, dos dois lados da negociação há otimismo de que, possivelmente até nesta terça-feira o impasse será desfeito. De um lado sobre o outro existe a visão de que um jogo de pressão final por um melhor molde é desejado. Todos querem o negócio.
No caso do jogador, o Vasco tem nove meses de direito de imagem atrasados. De salário na carteira (CLT), são quatro meses. Embora tenha quitado uma folha salarial nesta segunda-feira, há outras quatro abertas - o clube tem acordo para pagamentos sempre no dia 20 de cada mês, mas a Justiça considera o quinto dia útil, que se deu na última sexta-feira.
Assim como todos os outros do elenco, Marrony pode obter na Justiça a liberação para deixar o clube. Se isso ocorrer, o Vasco perderia seu ativo de 21 anos de graça. Mas é improvável que o clube permita que isso ocorra.