Esqueça o último jogo. Pois mesmo com o pênalti que desperdiçou contra o Sampaio Corrêa, Nene lidera o Vasco tecnicamente desde que voltou. A amostragem é pequena, mas o início desta passagem do meia-atacante pelo Cruz-Maltino já é melhor que o da primeira. Em termos individuais e coletivos. E a torcida espera que também o final da temporada tenha sentimento diferente.
Ocorre que, em 2015, o já veterano, mas qualificado armador chegou ao clube de São Januário no final do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. O time estava afundado na zona de rebaixamento. Iniciou a segunda parte da competição na lanterna, a sete pontos do primeiro time fora da zona de rebaixamento.
A situação já era calamitosa àquela altura. Diante da enorme dificuldade para evitar a queda, havia um desespero que tem paralelo com o tamanho da montanha a ser escalada neste 2021. Desta vez, o desafio é conseguir um acesso que segue muito difícil, mas que já esteve mais distante.
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E o prejuízo, atualmente, é menor, muito pelas atuações de Nene. Nos seis jogos até aqui foram dois gols, duas assistências e participações terciárias nos gols do Vasco. Em 2015, a equipe até conseguiu engrenar, quase escapou da degola, só que demorou a começar. Nos primeiros seis jogos pelo Cruz-Maltino, Nene não fez gols e deu apenas uma assistência. E o time só venceu uma destas partidas - que foi pela Copa do Brasil.
Em seguida, ele marcou nove gols em 16 jogos. Era o maestro de um time que fez o torcedor acreditar. Por pouco a manutenção não foi conquistada. Agora, contribuiu para a distância ao G4 da Série B ser encurtada. Novamente faz parte de um sonho. Sonho este do qual a arquibancada quer acordar... feliz.