Em confronto direto com o Bahia, Vasco pode entrar no G4 da Série B do Brasileirão após 44 rodadas
Depois de passar uma edição da competição longe do G4, Cruz-Maltino já disputou seis rodadas em 2022. Time precisa derrotar os baianos e torcer por um tropeço do Grêmio
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O Vasco terá no próximo domingo às 16h, em São Januário, um dos grandes confrontos desta Série B, contra o Bahia, atual líder, melhor ataque e defesa menos vazada da competição. Diante de um adversário direto, o Cruz-Maltino pode entrar no G4 pela primeira vez nesta edição, 44 rodadas depois de sua última passagem pelos quatro primeiros da segunda divisão.
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Depois de conseguir o acesso em 2016, na terceira colocação, os cariocas passaram três temporadas seguidas na elite do futebol brasileiro até conhecer o quinto rebaixamento de sua história em 2020. No ano seguinte, o clube apostou no trabalho do técnico Marcelo Cabo e do diretor Alexandre Pássaro.
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Contudo, esteve longe de ter atuações convincentes e se aproximar do G4. Foram 38 rodadas distante da zona do acesso tão sonhado e com três comandantes diferentes - além de Cabo, Lisca e Fernando Diniz também passaram pelo clube.
Todas as vezes em que teve oportunidade de entrar no seleto grupo, tropeçou, com direito a erros coletivos e individuais. Na vitória sobre o Vila Nova, na Colina Histórica, com gol de Léo Jabá, o Vasco dormiu entre os quatro primeiros, porém no dia seguinte, foi ultrapassado, e não finalizou a rodada no G4.
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Além das 38 rodadas de 2021, o Gigante da Colina já disputou seis jogos nesta edição da Série B. Com dez pontos, o time ocupa a quinta colocação e em caso de vitória no domingo e um tropeço do Grêmio (joga longe de seus domínios contra o Ituano), voltará a encerrar uma rodada entre os quatro.
Desse modo, Zé Ricardo tenta se desvencilhar da temporada passada para aliviar a pressão. É um elenco totalmente diferente, com um trabalho relativamente novo. A disputa deste ano tem a presença da torcida, que esteve ausente em boa parte da temporada passada em virtude da pandemia global de Covid-19.
Em um clube gigante e de camisa pesada como o Vasco, a pressão da torcida por performance e resultados é inevitável. O treinador sabe, porém, que o contexto de ser a segunda Série B consecutiva traz à tona cicatrizes do passado, que se refletem no presente do clube. A esperança é o fortalecimento da SAF e os possíveis investimentos da 777 Partners.
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- Isso é uma coisa enraizada, essa manhã fiquei sabendo da saída do Pintado. Nosso dia a dia tem que ter consciência de fazer o melhor, deixo claro o orgulho de trabalhar com o Vasco da Gama, vou fazer 110% do primeiro ao último dia em que eu estiver aqui. Vou fazer de tudo ali na beira do campo, vai detalhar ao máximo aquilo que está sob controle. Vamos brigar até o final - falou Zé Ricardo sobre a pressão.
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