No empate, Vasco repete falta de organização e de criação de jogadas
Diante do Resende, equipe de Abel Braga penou para oferecer perigo ao goleiro adversário. Time tentou atacar, mas ficou mais perto de sair de Volta Redonda derrotado
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O primeiro jogo do Vasco após o Carnaval foi também o primeiro sem Talles Magno, que passou por cirurgia. Logo, a forma como o time se apresentaria e como se comportaria era o centro das atenções no Estádio Raulino de Oliveira. Mas a partida contra o Resende pouco de positivo apresentou.
No primeiro tempo, um cabeceio de almanaque de Marrony foi o cartão de visitas da equipe, que sofria, mas tentava chegar ao gol. O problema é que a defesa do time de Abel Braga também era testada pelo adversário - que é um dos piores times do campeonato na classificação. E houve falha grave. E houve um gol.
Ainda no primeiro tempo, a desorganização e a desarticulação reinavam no Cruz-Maltino. Mas Henrique, numa investida solitário do lado esquerdo, conseguiu se desgarrar para receber sozinho na linha de fundo. Depois, acertou no cruzamento para trás, no espaço vazio. Daí nasceu o gol de empate.
Na volta do intervalo, Abel colocou Guarín no lugar de Raul e uma das ideias era qualificar o passe no meio-campo. O titular havia errado quatro passes na primeira etapa. O problema é que o colombiano teve bom início na estreia dele na temporada, mas caiu de rendimento rapidamente, e errou seis passes.
Fora o desequilíbrio. Durante cerca de 20 minutos finais, o jogo se tornou uma série de ataques e contra-ataques. Em tese, positivo para o espetáculo. Na prática, um 4-2-4 que poderia deixar o Vasco mais próximo do gol, mas deixava a equipe mais exposta a tomar o segundo gol e sair derrotada. Há muito ainda que ser melhorado no time de São Januário.
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