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Felipe Maestro lembra momentos no Vasco, cita Mundial e pede desculpas: ‘Jogamos demais naquele dia’

Maior campeão do futebol do clube recorda minutos finais da final da Copa do Brasil e o jogo contra o Real Madri, na final do Campeonato Mundial de 1998

Após a partida vencida pelo Vasco por 3 a 2, Felipe respondeu Love: "As partidas se ganham dentro de campo e não fora. Agora sim posso responder. Ele tem 28 dias para descansar e treinar para o Brasileiro. Quem ganha a vida com a boca é cantor"
Felipe é um dos maiores ídolos da história do Vasco (Reprodução)

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Um dos maiores ídolos da história do Vasco, o ex-lateral e ex-meia Felipe voltou a falar com carinho do clube de São Januário. Formado na Colina, maior campeão do futebol do Cruz-Maltino, ele lembrou momentos curiosos, como os minutos finais do jogo que resultou no título da Copa do Brasil de 2011.

- Acabei substituído faltando uns 12 minutos para o fim da partida. A gente tinha vencido o jogo de ida, em casa, por 1 a 0. Em Curitiba, um frio, mas um frio... estava 3 a 2 para eles, resultado que daria o título ao Vasco. Então, quando saí, meti o agasalho e fui pro banco. Só que em vez de assistir ao jogo, sentei no chão, cobri a cabeça com o capuz, tapei os olhos com as mãos e rezei - recordou, em entrevista ao site The Players Tribune.

-> Confira a tabela da Série B do Campeonato Brasileiro

Apesar dos troféus de diferentes grandezas pelo clube, faltou um: o título Mundial. Em 1998, contra o Real Madri (ESP), o jogo único terminou 2 a 1 para os espanhóis. Felipe, porém, entende que o Vasco foi superior.

- Agora, a vida não é perfeita. E eu tenho um pedido de desculpas a fazer ao torcedor vascaíno. Pelo gol que perdi na final do Mundial de Clubes, em Tóquio, contra o Real Madrid. Não que seja um peso. Seria uma crueldade achar isso, depois de uma história tão bonita que construí no Vasco. Mas incomoda, não posso negar. Porque eu sei que jogamos demais naquele dia. Eu dei tudo, tudo, tudo. E, se tivesse mais, daria mais - garantiu o Maestro, hoje técnico do Bangu.

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