Fernando Miguel tem 35 anos. Está no Vasco há três. O Cruz-Maltino é o primeiro gigante que o goleiro defende. E foi na noite deste dia 26 de agosto de 2020 que o camisa 1 viveu o ponto mais alto da carreira até aqui. Defesas importantes no tempo regulamentar e duas penalidades defendidas para colocar o time de São Januário na quarta fase da Copa do Brasil. Mas nem neste momento ele perde a serenidade, embora seja nítido o orgulho de si e do grupo que lhe tem como um dos líderes.
- Eu sou um apaixonado pelo que eu faço. Não sei se foi a noite mais importante, mas faço com amor. Não me entrego para o cansaço, para as coisas negativas que os momentos trazem para a gente. Vivo com alegria, intensidade e vou fazer até o dia que eu pendurar as minhas luvinhas. No dia que eu não acordar para fazer com leveza. Se foi o dia mais importante da minha carreira, que venham mais - almejou, antes de concluir:
- Nosso time tem sede de crescimento. Nosso clube tem sede de estar lá em cima. Aqui no Vasco, pode ter certeza que tem um grupo que vai deixar tudo em campo. O campeonato é exaustivo e temos nos empenhado para que o Vasco cresça. Se esse foi o dia mais importante, que venham mais a partir de amanhã, quando eu acordar - finalizou.
Miguel defendeu as cobranças de Marcinho e de Rafael Moura. No caso da do He-Man, no meio do gol, no alto, ele explica ter induzido o centroavante rival a sair da zona de conforto.
- Tem estudo dos bastidores deles, mas tem a tática de causar um desequilíbrio - revelou, discretamente, também durante a entrevista coletiva após o jogo.