Trio sub-20 do Vasco torce de longe pelos amigos na final da Copinha

Marrony (no profissional), Lucas Imperiano (lesionado) e Paulo Vitor (emprestado) ainda poderiam disputar a competição pelo clube e mandam recados para os (ex)companheiros

imagem cameraPela televisão, atacantes acompanham campanha vitoriosa do Vasco na Copinha e torcem por título
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 25/01/2019
03:42
Atualizado em 25/01/2019
05:15
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Embalado na Copinha com boas vitórias, o Vasco chega confiante para buscar o título, nesta tarde, no Pacaembu. Assim como a torcida, que abraçou o time e esgotou rápido os - apenas - dois mil ingressos disponíveis para decisão. Muitos torcedores ficaram de fora e terão que assistir à final pela televisão. E alguns jogadores também. O LANCE! conversou com três atletas que poderiam estar no grupo do técnico Marcos Valadares mas estão torcendo de longe pelos companheiros.

MARRONY
Um nome que ainda poderia fazer a diferença na campanha é o do atacante Marrony, hoje nos profissionais. O garoto está na sua última temporada sub-20 e, até o meio do ano passado, era um dos destaques da categoria ao lado de Lucas Santos. Sua integração ao time de cima foi um pedido de Alberto Valentim na reta final do Brasileirão após boas atuações na base. Deu certo e vem se destacando nesse início de temporada. E a Copinha é só pela televisão e internet.

- A gente tem um grupo de WhatsApp, então converso todo dia com Lucas Santos, com o João Pedro, com o Ulisses. Tentei passar energia positiva pra eles, mandei mensagens. Vai ser um dia muito importante. O torcedor vascaíno já conhece eles, vão fazer um bom jogo. Desejo toda a sorte - afirma Marrony, que ganha cada vez mais espaço no profissional com outras promessas.

- Valentim está depositando total confiança nos jogadores da base. Não sou só eu e Dudu. Tem o Hugo, o Rafael, o Rodrigo... vários jogadores fazendo bons treinos. É legal, a gente vê que está dando certo e vai evoluindo a cada dia mais.

Atacante é o artilheiro da temporada nos primeiros dois jogos

LUCAS IMPERIANO
Também da geração 99, o Imperiano chegou ao Vasco no meio da última temporada, na mesma época que o centroavante Tiago Reis. É atacante de lado, atua pela esquerda e vinha chamando a atenção do técnico Marcos Valadares. Foi titular na Copa RS, em dezembro, e fez toda a preparação para disputar a Copinha. Porém, lesionou-se uma semana antes da viagem e se recupera no Rio de Janeiro. Um misto de emoções para o atleta.

- Me dediquei muito e estava mais que tudo focado na Copinha. Me sinto triste por não jogar, mas ao mesmo tempo muito feliz pelos meus companheiros. Assisti todos os jogos pela televisão. Na hora da classificação para final não teve como esconder esse sentimento de alegria e felicidade (vídeo abaixo). Quem está no dia a dia sabe o quanto nós lutamos para conquistar isso.

Aonde você verá a final. E se o título vier, vai botar no seu currículo?
- Vou para o estádio visitar meus companheiros. Claro que botarei, faço parte do grupo, era pra estar lá. Irei comemorar e me sentir campeão como se eu tivesse jogado. Desejo boa sorte a todos nessa grande final, confio muito em todos. Disse para eles que final não se joga, final se ganha.

PAULO VITOR
​Muitos não devem lembrar, mas Paulo Vitor ainda tem contrato com o Vasco e idade para atuar no sub-20. Hoje emprestado ao Albacete, da Espanha, o atacante era uma das maiores promessas da geração, subiu cedo ao elenco profissional e não conseguiu se firmar de primeira. Tem a mesma idade de Lucas Santos e Marrony, mas costumava atuar na base com a gerações 97 e 98 de Alan, Evander, Ricardo e Cosendey. Por conta do fuso-horário não viu todos os jogos da Copinha, mas fez questão de mandar um recado para os ex-companheiros da categoria.

- Vi poucos jogos, mas vejo notícias e estou muito feliz com a campanha. Mandei um vídeo para eles lembrando das dificuldades até chegar lá e a chance de fazer história. Já fizeram uma grande campanha até a final. Várias gerações lutaram mas não conseguiram chegar até lá.

Paulo Vitor disputou sua primeira Copinha ainda com 16 anos e foi 'furando a fila' até chegar ao elenco profissional. Ele admite que ainda não estava pronto e vê a passagem pelo futebol europeu como um passo a frente na carreira.

- Pelo fato de ter subido muito novo, talvez não estivesse pronto. Minha adaptação na Espanha tem sido muito importante para isso. Não tinha o amadurecimento adequado e vou aprendendo a cada dia na marra por aqui. Estou ganhando experiência e vou sair daqui com a cabeça erguida após o empréstimo.

Paulo Vitor jogou a primeira Copinha aos 16 anos de idade


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