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Frágil e sem intensidade, Vasco joga mal, volta a frustrar o torcedor e vê acesso cada vez mais distante

Cruz-Maltino chegou a abrir o placar com Germán Cano, de pênalti, mas pouco criou na partida. Defesa voltou a falhar de maneira grosseira diante de 9.881, em São Januário

Vasco x CSA
imagem cameraVasco perde para o CSA por 3 a 1, em São Januário, pela 32ª rodada da Série B do Brasileirão (Rafael Ribeiro/Vasco)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 29/10/2021
23:52
Atualizado em 01/11/2021
23:31

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Em mais uma rodada favorável, o Vasco tropeçou e deixou pontos pelo caminho. Essa frase se repetiu ao longo de toda campanha da equipe na Série B e nada mudou em 32 rodadas. Frágil na defesa, sem intensidade e criatividade na frente, o Cruz-Maltino tomou a virada do CSA diante de quase 10 mil vascaínos (público presente: 9.881) e se complicou ainda mais na luta pelo acesso. 


Ausência de Nene e dificuldade na criação

Durante toda semana, a dúvida era sobre quem seria o substituto de Nene, que estava suspenso ao tomar o terceiro cartão amarelo. Diniz optou por deslocar Marquinhos Gabriel para exercer a função do camisa 77 e promover a volta de Andrey à equipe titular. Em campo, o Vasco até começou pressionando e levou perigo com Cano, mas logo os erros defensivos começaram a aparecer.

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Logo aos 4, o CSA começou a explorar a dificuldade crônica da defesa vascaína nas jogadas aéreas e conseguiu balançar a rede. Em bola alçada na área, Zeca voltou a marcar a bola e falhar diante do adversário. Iury Castilho dominou e bateu sem chance para Lucão. Para alívio do torcedor, o árbitro anulou o gol por um toque na mão do atacante do Azulão. 

Com dificuldade em criar e ser efetivo na frente, o Gigante da Colina teve poucas oportunidades, mas conseguiu sair na frente. Ernandes derrubou Cano na área e após consulta ao VAR, o árbitro assinalou o pênalti. Na cobrança, o argentino bateu e fez o L! para delírio da torcida. 

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A alegria durou pouco, já que Renato Cajá acertou a falta de muito longe, e ao tocar na barreira, que estava mal montada, a bola enganou Lucão, que não alcançou. O Vasco chegou em dois momentos, no primeiro tempo, com Gabriel Pec e Morato na frente. Os pontas, que não renderam novamente, finalizaram mal e não conseguiram fazer o segundo.

Falha grosseira e G4 mais distante

Na volta do intervalo, Diniz colocou Daniel Amorim e Léo Jabá em campo e foi em busca dos três pontos. O time teve mais posse de bola (60,97) no segundo tempo, porém um domínio improdutivo e sem assustar o adversário. Em determinado momento, o Vasco se limitou a cruzar para a aérea sem tentar qualquer infiltração ou bola trabalhada.

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Na reta final da partida, um lance resumiu toda vulnerabilidade defensiva do Vasco na temporada, em uma falha grosseira. Giva Santos carregou, caiu ao dividir a bola e mesmo sentado deu a assistência para Dellatorre. Zeca dava condições para o atacante, que recebeu sozinho mesmo com quatro jogadores dos cariocas na jogada. 

No desespero, o Cruz-Maltino tentou empatar, mas o goleiro Thiago Rodrigues salvou ao pegar o chute de Jhon Sánchez, equatoriano que fez a estreia pelo clube. Em rápido contra-ataque, Riquelme fez o pênalti em Clayton. Dellatorre cobrou, sem chance para Lucão. O resultado frustrou o torcedor, que revoltado vaiou, chamou de "time sem vergonha", e alguns lançaram copos no gramado.

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Com seis jogos pela frente, tendo que fazer 100% nesta reta final, o acesso fica cada vez mais distante a cada tropeço. No momento mais complicado de sua história, o Vasco pode permanecer na Série B pelo segundo ano seguido e os erros vão além do campo. Na matemática, existe o fio de esperança, mas a margem para erro já não existe e a arrancada terá que ser histórica.

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