Governador do Rio critica dirigentes do Vasco: ‘Não estão à altura do clube’

Nas redes sociais, Cláudio Castro dá sua versão para o caso 

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A novela envolvendo o Vasco no processo de licitação para a nova concessão do Maracanã ganhou mais um capítulo. Neste domingo, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, se manifestou nas redes sociais para esclarecer a polêmica sobre o imbróglio (VEJA NO VÍDEO ABAIXO).

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- Na última sexta-feira, fui surpreendido por uma nota sobre a concessão do Maracanã, plantada de forma mentirosa na coluna do renomado jornalista Lauro Jardim. Aguardei até ontem para que os presentes à tal reunião pudessem desmentir tal nota. O que não fizeram. Demonstrando, dessa forma, não estarem à altura de uma instituição centenária como o Vasco da Gama. Dirigir um clube de dimensões do Vasco requer seriedade e, sobretudo, honestidade - disse o governador.

Ocorre que diferentemente do que o governador do Rio afirma, o Vasco se manifestou por meio do vice-presidente, Carlos Roberto Osório. Em exclusividade ao LANCE!, o dirigente disse que Cláudio Castro foi mal interpretado - confira aqui.

No vídeo publicado nas redes sociais, o governador Cláudio Castro esclarece o que foi conversado na reunião e reforça o que o vice-presidente cruz-maltino disse ao L!.

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- Recebi recentemente a diretoria do Vasco da Gama, conjuntamente com o seu novo investidor, o tal fundo 777. Em momento algum eu fui questionado se o processo de concessão seria justo. Seria, no mínimo, desrespeitoso perguntar isso para mim e para a minha equipe. Se o fizessem, teria convidado a todos para se retirarem da sala imediatamente por tamanha ousadia. O que me foi perguntado é se teria data prevista para a concessão. O que eu disse foi: "Sejam bem-vindos ao Brasil". Aqui os Tribunais de Contas têm autoridade de retirar editais ao seu tempo. Enquanto não fosse superado todos os questionamentos não haveria o que se falar em data. É muito triste saber que à mesa estavam sentados pessoas que eu prezo e gosto, como o ex-deputado estadual e, hoje, dirigente do Vasco da Gama, Carlos Roberto Osório, assim como o deputado estadual Chiquinho da Mangueira, os quais não tiveram a coragem de desmentir essa nota plantada de forma covarde - afirmou o governador. E completou:

- Nunca foi me perguntado se eu garantiria a lisura. Foi perguntado se eu garantiria a data. O que eu disse foi o seguinte: "Isso está no Tribunal de Contas. Enquanto o Tribunal de Contas não devolver, não há de se falar". Infelizmente, faltou coragem. Esperei mais de 24 horas, a fim de que as pessoas que estavam na sala desmentissem.

Cláudio Castro prefere gestão do Maracanã nas mãos de clubes de futebol (Governo do Estado/Reprodução)

O Governador do Rio também se manifestou sobre a sua preferência entre os concorrentes no processo de licitação. Para Cláudio Castro, o Maracanã deve ser administrado por clubes de futebol em vez de empresas. Vale lembrar que o Vasco entrou na disputa em conjunto com a WTorre e a Legends.

- O Maracanã deve ser administrado pelos clubes de futebol e não simplesmente por empresas. A vocação do maior do mundo é para o futebol. Quem faz o espetáculo são os clubes. Portanto, é dessa premissa que nasce a minha certeza de que o melhor para o Maracanã é ter clubes de futebol à frente da sua gestão. O processo de concessão deverá ser o mais transparente possível, já que estamos falando de um patrimônio de valor afetivo para o nosso povo e o nosso país.

ENTENDA O CASO:
Na última sexta-feira, o blog do jornalista Lauro Jardim, do jornal "O Globo", publicou uma matéria dizendo que os dirigentes do Vasco pediram ao Governador do Rio lisura no processo de licitação do Maracanã. Segundo o jornalista, Cláudio Castro respondeu que "isso aqui é Brasil. Ninguém pode te dar qualquer garantia". O Governador, como citado acima, nega.

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