LANCE! Espresso: o ato que pode ter salvado a vida de Yago Pikachu
Jogador ficou na bronca após ser substituído no duelo entre Vasco e Sport
Rafael Melo/Fotoarena
Lance!
São Paulo (SP)
Dia 22/10/2018 10:25
Atualizado em 22/10/2018 10:37
Na derrota do Vasco para o Sport por 2 a 1, Yago Pikachu teve uma explosão de raiva ao ser substituído ainda no primeiro tempo. Após dividida, o ponta cruz-maltino caiu de cabeça no gramado da Ilha do Retiro e apagou por alguns segundos. O jogador foi impedido pelo médico do Vasco, Salvio Magalhães, de retomar a campo, o que causou toda a sua fúria, esbravejando e atirando a garrafa de água ao chão. O camisa 22 é um dos principais jogadores do Vasco e sua presença na partida era fundamental, ainda mais pelo contexto atual do time na tabela. Entretanto, havia ali algo muito maior em jogo. Exames após a partida revelaram que Pikachu sofreu uma concussão cerebral e que a decisão rápida dos médicos foi a mais acertada possível. Já existe um protocolo estabelecido pela Fifa em casos assim, mas muitas vezes os processos são negligenciados pelos próprios atletas, que forçam para jogar assim que retomam a consciência. Em 2014, O uruguaio Alvaro Pereira, do São Paulo, em partida contra o Criciúma, bateu a cabeça no gramado, ficou desacordado, mas, após ser atendido, não aceitou ser substituído e alegou ao final do jogo que o time precisava dele naquele momento. O lateral já havia protagonizado a mesma cena com a camisa da seleção celeste. É o tipo de conduta que faz sucesso com os torcedores, mas que coloca os atleta em risco iminente. Na noite de sábado, Pikachu não pôde ajudar o Vasco a a evitar mais uma derrota no Campeonato Brasileiro. Mas talvez nunca mais teria a chance de jogar futebol se não fosse a intervenção do médico do clube. Nunca se sabe quando uma saída forçada pode, na verdade, significar que uma vida foi salva.
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