Em nota, Vasco diz que apresentou provas e critica anulação da urna 7
Segundo o comunicado, o clube demonstrou administrativamente, contabilmente, matematicamente a regularidade dos sócios que votaram na polêmica urna na eleição
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A diretoria do Vasco emitiu uma nota oficial ontem sobre a decisão da desembargadora Márcia Ferreira Alvarenga, da 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que revogou seu efeito suspensivo e com isso os votos da urna 7 voltaram a ser invalidados. Segundo o comunicado, o clube colaborou com todas as provas para comprovar a regularidade dos sócios.
- Colaboramos com informações oficiais capazes de provar que todos os sócios pagaram suas mensalidades e por isso tiveram direito ao voto. Demonstramos isso administrativamente, contabilmente, matematicamente - escreveu a diretoria, dizendo que a desembargadora foi convencida por uma 'perícia apressada'.
Na nota, a diretoria critica a forma como o processo vem sendo conduzido. Além disso, ressalta que isso vem trazendo prejuízos para o clube.
- Uma instituição centenária como o Club de Regatas Vasco da Gama não merecia ser objeto de disputa como a que está ocorrendo agora na Justiça do Rio de Janeiro a respeito das eleições para o Conselho Deliberativo do clube. Porque a forma como está sendo colocada traz enormes prejuízos à Instituição. E pelo que se tem visto, não importa muito se os preceitos da Justiça estão sendo respeitados. Essa é a única forma de ver a esdrúxula situação a que o Vasco está sendo submetido, quando se inverte a máxima de que o ônus da prova cabe ao acusador - diz o comunicado.
Confira a nota oficial na íntegra:
Há 475 razões para que a Justiça prevaleça
Uma instituição centenária como o Club de Regatas Vasco da Gama não merecia ser objeto de disputa como a que está ocorrendo agora na Justiça do Rio de Janeiro a respeito das eleições para o Conselho Deliberativo do clube. Porque a forma como está sendo colocada traz enormes prejuízos à Instituição. E pelo que se tem visto, não importa muito se os preceitos da Justiça estão sendo respeitados. Essa é a única forma de ver a esdrúxula situação a que o Vasco está sendo submetido, quando se inverte a máxima de que o ônus da prova cabe ao acusador.
Mesmo diante de tal incongruência, o Vasco optou por seguir diligente. Colaboramos com informações oficiais capazes de provar que todos os sócios pagaram suas mensalidades e por isso tiveram direito ao voto. Demonstramos isso administrativamente, contabilmente, matematicamente.
No entanto, convencida pelos resultados de uma perícia apressada, sem o devido rigor científico e – vale ressaltar - sem o prometido direito aos devidos complementos que fossem solicitados ao clube pelos peritos, a desembargadora Márcia Ferreira Alvarenga, da 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, manteve a suspensão dos votos de 475 pessoas que se associaram ao Vasco da Gama, no final do ano de 2015.
Atropela-se assim o direito legítimo, constitucionalmente assegurado, que cada brasileiro tem de escolher seus representantes livremente. A Justiça parte da premissa de que todos os votos depositados na urna 7 são irregulares. E, pasme, mesmo aqueles dirigidos aos outros candidatos, o que revela a inconsistência da análise. E estariam irregulares por falta de pagamento até os das categorias não pagantes.
A permanecer tal decisão, a Justiça estará desconsiderando a vontade de 475 brasileiros, entre os quais estão cerca de 200 que encaminharam vídeo manifestando que votaram na tal urna. Nada mais fazem do que exigir respeito ao legítimo direito ao voto.
A Justiça não pode fechar os olhos a essas imagens, aos direitos de cidadãos vascaínos, que exerceram o direito democrático de escolher os seus representantes.
Diretoria do Club de Regatas Vasco da Gama
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