Sem treinador há mais de 10 dias, o Vasco continua uma busca incessante para achar o novo nome para o cargo. O que se vê nessa procura, porém, são perfis completamente distintos e negativas entre os cotados. Se antes a principal característica pedida era a experiência, além do desejo por um conhecimento do clube, desta vez a característica mudou. O cara da vez é Thiago Larghi, ex-técnico do Atlético-MG.
As opções limitadas e a falta de consenso no clube dificultaram a busca por um nome que agrade pelo menos a maioria. O interesse por Larghi foi noticiado inicialmente pelo 'Globo Esporte' e confirmada pelo LANCE!. As conversas ainda são iniciais com o representante do treinador. Aos 38 anos, ele é o primeiro da nova geração que entra nos planos. O critério utilizado mudou após insucessos em tratativas anteriores.
Indo na maré contrária a Thiago Larghi está Dorival Júnior, de 57 anos, a primeira escolha pensada pela diretoria vascaína. Veterano, o treinador tem um perfil de pulso firme com o grupo e já conhece o clube. Inclusive, o melhor aproveitamento do treinador foi justamente no Vasco, na Série B de 2009.
Sem Dorival, que tem proposta de fora do país, o Cruz-Maltino estabeleceu Jorge Jesus, de 64 anos, como prioridade, mas o desejo era quase utópico. Com 10 títulos pelo Benfica, passagem pelo Sporting e diversos trabalhos vitoriosos, o português estaria em um patamar financeiro muito acima do Vasco.
Dunga, de 55 anos, outro nome recentemente apontado como interessante pelo departamento de futebol, não se interessou em comandar o Vasco. Sem trabalho desde 2016, ele saiu contestado da Seleção Brasileira e treinou apenas o Internacional de clube na carreira. Diego Aguirre, 53 anos, também foi cotado, mas recusou.
O Vasco volta a entrar em campo neste sábado, contra o Corinthians, na Arena da Amazônia, em Manaus. Quem estará no comando da equipe pela quarta vez é Marcos Valadares, que estava no sub-20 do clube e ganhou a oportunidade como interino após a saída de Valentim.