Ao L!, Pikachu avalia que já teve ‘inícios melhores’ e cita o momento mais marcante pelo Vasco

Lateral de 27 anos, e que já atuou em diversas funções, respondeu também sobre  polivalência, preferência, cobranças de falta e mais. Ele está em Belém, nesta quarentena

imagem camera(Foto: Rafael Ribeiro / Vasco)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 20/04/2020
15:39
Atualizado em 21/04/2020
07:10
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Em sua quinta temporada pelo Vasco, Yago Pikachu ainda está em busca da retomada de sua melhor forma com a camisa cruz-maltina. De quarentena em Belém e incerto quanto ao futuro do futebol brasileiro nesse momento de pandemia do novo coronavírus, o polivalente atleta de 27 anos respondeu sobre "querer mais" em 2020, dentro outros assuntos, em contato com a reportagem do LANCE!

- Sempre quero mais, e já tive inícios melhores. Sou muito crítico comigo mesmo. Na expectativa em voltar a jogar pra fazer uma boa temporada - contou Pikachu, a pedido de uma avaliação individual nesta temporada.

Em 2020, o jogador tem 12 partidas, duas assistências e nenhum gol marcado. Assim como o Cruz-Maltino, ele teve um início complicado de temporada e, apesar da titularidade, não conseguiu manter as boas atuações dos outros anos. Atualmente, é um dos mais experientes do elenco. Cláudio Winck, recém reintegrado ao grupo, e o jovem Cayo Tenório são os reservas da posição.

Com 212 jogos acumulados e 37 gols pelo Vasco, Pikachu soma momentos diversos para contar desde que pisou em São Januário pela primeira vez. De mais memorável, até aqui, fica a glória de um título, conquistado em seus primeiros dias pelo clube carioca. Quando o Vasco conquistou o Estadual em 2016, ele saiu do banco de reservas aos 21 minutos do segundo tempo. Além dessa taça, o lateral participou da conquista da Taça Guanabara em 2016 e 2018, além da Taça Rio em 2017.

- O título carioca de 2016 (momento mais marcante com a camisa do Vasco). Comemorar no Maracanã lotado foi inesquecível para mim. 

Na capital do Pará desde as paralisações ocasionadas pela pandemia do novo coronavírus, Pikachu tem realizado exercícios diários em sua residência, cujo acompanhamento é feito, à distância, pelos profissionais especializados do Vasco. O jogador respondeu sobre este período, funções e cobranças de falta.

Confira os outros trechos da entrevista com Yago Pikachu:

O que você tem feito nesse período sem futebol? Mais com a família?

- Totalmente em casa, aqui em Belém, com a família. Tenho feito também exercícios físicos diários.

Olhando os jogos e mapas de calor, parecia que o Abel depositava em você a expectativa de saída de bola e infiltração por dentro. Era isso?

- Pela minha característica de conseguir, mesmo sendo lateral, levar o jogo para o meio, eu ajudava nessa função. Mas não tínhamos somente essa maneira de jogar.

Apresentação de Pikachu: no Vasco, já atuou como lateral, ponta e meia (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)

Você já falou, em diferentes oportunidades, que a sua posição para jogar dependia do treinador. Hoje, tem alguma preferência? Em algum momento, antes ou depois da efetivação do Ramon, ele indicou alguma preferência?

- Eu sempre digo que estou disposto a ajudar. Mas sempre deixo claro que minha posição preferida é a lateral. É onde me sinto melhor. O Ramon me conhece bem e conversaremos a respeito. Tudo em prol da equipe.

Pikachu soma 212 jogos e 37 gols pelo Vasco




Falando no Ramon, faz tempo que você não faz um gol de falta. Lembra quando foi?

- Ainda não marquei pelo Vasco. Mas passei a cobrar mais faltas praticamente do meio do ano passado pra cá no clube. Quero muito esse gol. Ramon foi um especialista e certamente ajudará com os conselhos.

O Ramon te dava dicas, orientava nos treinamentos em relação às cobranças?

- Sim. E quando ele fala temos que tentar absorver, claro. Foi uma referência nesse quesito no clube.

Pikachu foi campeão carioca em 2016 (Foto: Paulo Sergio/LANCE!Press)
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