Pressão e resultado não apagam: o Vasco precisa melhorar no ataque e na defesa

Diante do Fluminense, o Cruz-Maltino falhou novamente na marcação e mostrou as mesmas deficiências ofensivas conhecidas há meses. Time segue na zona de rebaixamento

imagem cameraMarcos Junior foi elogiado por Sá Pinto, mas bobeou no gol do Fluminense (FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 13/12/2020
23:28
Atualizado em 14/12/2020
07:30
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Como você sabe, na manhã após cada jogo, este LANCE! apresenta análises das equipes cobertos. Nesta segunda-feira, a visão do repórter concorda e, ao mesmo tempo, difere da que tem o técnico do Vasco.

Ricardo Sá Pinto entende que o Vasco foi superior e mereceu vencer. De fato, os números mostram que o Cruz-Maltino foi superior ao Fluminense na partida deste domingo, em São Januário. O problema é que nem só de números positivos vive a Cruz de Malta.

Embora tenha finalizado 20 vezes contra dez do Tricolor (oito a um no segundo tempo), o time visitante teve mais posse de bola, por exemplo. E uma deficiência antiga da equipe vascaína não se resolveu: a capacidade de marcação no meio-campo.

Por isso mesmo a sensação de que o Vasco, já no primeiro tempo, trabalhou mais na base da transpiração do que organização. Nos minutos finais do jogo, o tradicional abafa é natural - e assim surgiu o gol de Cano - mas o volume vascaíno não se deu por meio de um bom jogo.

-> Confira a tabela do Campeonato Brasileiro

Seja com dois ou três zagueiros, as necessidades técnicas e táticas do Vasco não mudam: organizar melhor as jogadas, defender com mais vigor e finalizar com mais precisão por parte de todos que não são o centroavante argentino. É muito, é necessário e é urgente. É tudo o que demanda a atual 17ª posição.

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