Desconforto e freio na empolgação: as primeiras horas do Vasco após a venda da SAF
Saída de Luiz Mello da associação para a nova empresa da 777 Partners foi mal vista por setores da torcida e da política do clube, enquanto Josh Wander pediu 'paciência'
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Eram pouco mais de 22h do último domingo quando o resultado foi anunciado: a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Vasco estava vendida para a 777 Partners. A felicidade tomou conta dos presentes na sede do Calabouço e também nas redes sociais. Mas o dia seguinte foi de sentimentos diferentes.
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No início da tarde da última segunda-feira, a empresa estadunidense anunciou os dois primeiros diretores da filial brasileira que é prometida como carro-chefe do braço esportivo da companhia. Mas se o nome de Paulo Bracks já era esperado, o de Luiz Mello causou desconforto.
Então CEO do clube, ele esteve em negociações com a 777 e, agora, ocupará o mesmo cargo, só que na SAF. Passou da associação para o departamento de futebol. Não existe ilegalidade no ato, mas houve questionamentos de um possível conflito de interesses por parte de torcedores.
Mesmo aliados da direção entendem que a contratação de um diretor de cargo alto da associação, feita pela SAF, pegou mal. Já era noite quando o clube informou o desligamento de Mello. E neste meio tempo, Josh Wander, sócio-fundador da 777 Partners pediu paciência à torcida.
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O longo texto tem promessas de empenho e de respeito à história do Cruz-Maltino, mas ainda não indicou novidades concretas. De fato, a constituição da nova empresa ainda está em curso.
Muita burocracia tem sido feita - e tem previsão de acabar em cerca de dez dias - mas a palavra "paciência" foi um balde d'água fria na empolgação dos torcedores. Um freio que a internet entendeu imediatamente.
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