Retaguarda: números apontam para evolução do Vasco também na defesa

Sob as ordens de Ramon Menezes, o Cruz-Maltino permitiu menos finalizações e deixou que o adversário ficasse com a bola menos do que, na Era Abel, outros pequenos ficaram

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O Vasco, agora com Ramon Menezes de treinador, mostrou uma nova identidade nas duas partidas até aqui. Ofensivamente, virtudes já elencadas aqui e aqui. Mas o time que venceu Madureira e Macaé com Germán Cano marcando os quatro gols também evoluiu defensivamente? Analisamos fatos e números do Footstats de partidas contra outros pequenos do Carioca.

Em duas partidas, o Vasco levou um gol. Foi contra o Macaé, na falha de Fernando Miguel segundo após ele mesmo fazer grande defesa. No jogo seguinte, o goleiro voltou a sair do gol de maneira controversa. Menos mal para o Cruz-Maltino que Ygor Catatau desperdiçou a oportunidade clara.

Nos dois jogos com Ramon Menezes no comando, o Vasco foi pouco ameaçado:

O Macaé finalizou quatro vezes, duas a gol.
O Madureira finalizou cinco vezes, uma a gol.

Na comparação com qualquer partida do Estadual contra times pequenos, o número de oportunidades concedidas é bem menor.

Volta Redonda: 13 finalizações, cinco no gol.
Resende: dez finalizações, duas no gol.
Portuguesa: nove finalizações, seis no gol.
Cabofriense: 12 finalizações, cinco no gol.
Boavista: 12 finalizações, quatro no gol.

Nas duas partidas sob as ordem do ex-meia, o adversário teve menos de 40% de posse de bola. Nos jogos anteriores do Campeonato Carioca, não houve o mesmo domínio, salvas duas exceções.

Volta Redonda: 40,6%.
Resende: 43,5%.
Bangu: 40,5%.
Portuguesa: 50,8%.
Cabofriense: 34%.
Boavista: 37%

Com um gol sofrido em dois jogos, a média é: 0,5 gol/jogo.
No Carioca, até então, o Vasco havia levado oito gols em nove jogos: 0,88 gol/jogo.
Na temporada, dez gols sofridos em 14 jogos: 0,71 gol/jogo.

A amostragem é pequena, mas, também defensivamente, o Vasco tem indicativos de evolução.

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