Depois de um grande primeiro semestre em 2016, Nenê caiu de produção junto com o time e terminou o ano em baixa. Por isso, para esta temporada a empolgação da torcida em relação a ele não é tão grande.
Porém, o camisa 10 vascaíno segue como o principal nome da equipe e tem qualidade para ser o protagonista do Cruz-Maltino em 2017. Nesta temporada, Nenê ainda terá ajuda. Isso porque o Vasco acertou a contratação do meia Escudero. Com o argentino também contribuindo na criação das jogadas, o camisa 10 da Colina ficará menos sobrecarregado nas partidas e poderá ter o desempenho que encantou os torcedores vascaínos.
Vale lembrar que Nenê levantou a possibilidade de sair para ficar perto dos filhos, mas nenhuma proposta chegou ainda. Se ficar e conquistar mais títulos, o meia tem a chance de se tornar ídolo no Vasco.
COM A PALAVRA
'Categoria dele é fundamental'
GEOVANI
Ex-meia do Vasco
É fundamental ter um jogador de criação, tanto que o Vasco não deixa o Nenê ir embora em hipótese alguma. Faltava à equipe ter um jogador da categoria dele, mas o técnico precisa de uma atenção.
Para que ele possa ajudar na criação, é necessário ter, no mínimo, dois jogadores para ajudá-lo. Ainda mais, porque o Nenê tem uma idade mais avançada e, em geral, é bem marcado a cada partida. Tanto que ele caiu de rendimento, e comprometeu o desempenho do Vasco no fim do ano. O Cristóvão Borges precisará arrumar a equipe de uma forma que o Nenê tenha bastante fôlego para criar as jogadas.
NÚMEROS DE NENÊ EM 2016
Partidas>55
Gols marcados>21
Assistências>18
Finalizações certas>69
Passes certos>1260
CAMISAS 10 QUE PASSARAM ANTERIORMENTE NO VASCO
MARCINHO
Contratado como "camisa 10" de 2015, teve altos e baixos em meio à campanha do título estadual, na qual teve companhia de Bernardo na criação. Rescindiu seu contrato em junho, com 21 jogos e três gols marcados.
DOUGLAS
Camisa 10 de 2014, destacou-se por seus passes e pelas cobranças de bola parada. Marcou, de pênalti, o gol da final do Estadual (vencido pelo Flamengo), mas não ajudou Cruz-Maltino a obter título da Série B e foi criticado por sua
forma física. Em alguns momentos da competição, revezou na criação com Maxi Rodríguez, mas não teve titularidade em risco.
BERNARDO
De volta a São Januário em 2013, até teve bom início, mas foi atrapalhado por lesões, e chegou a perder espaço para Dakson e para o jovem Marlone. No Brasileirão, Bernardo não evitou que a equipe caísse para Série B.