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Romário se declara: ‘Foi o Vasco que abriu todas as portas’

Ex-atacante revela grande carinho pelo clube que o revelou e pelo qual marcou o milésimo gol da carreira. Baixinho destaca idolatria das torcidas cruz-maltina e rubro-negra

Romário - Vasco - 2007
imagem cameraRomário teve quatro passagens pelo clube de São Januário (Lancepress!)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 22/04/2020
12:58
Atualizado em 22/04/2020
13:08

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Gostar do futebol que Romário apresentou é fácil. O Baixinho empilhou gols por onde passou. Mas poucas vezes o ex-atacante se declarou de forma a um clube. E embora tenha defendido três clubes rivais no Rio, o Vasco tem um lugar especial no coração e na memória dele.

- Tenho muitas recordações positivas de São Januário. Foi o Vasco que abriu todas as portas para que eu pudesse ser o quem eu sou, ganhar o que eu ganhei. Conheço (o estádio) desde os meus 16, 17 anos. A lembrança específica que mais me marcou foi a do milésimo gol, uma imagem que eu vou carregar para sempre na minha vida - afirmou à Rádio Tupi.


Romário é o segundo maior artilheiro da história do Vasco. Foram 326 gols nas quatro passagens pelo clube que tornou o atacante um jogador profissional nos anos 1980. Romário deixou gols e comportamentos históricos. Provocativo, mas com legado eternizado na Colina Histórica.

- Ter uma estátua em um estádio não é uma coisa para qualquer um, não. Levo isso com respeito e muito carinho. Minha relação com o Vasco sempre foi muito boa, apesar de que, na época em que eu jogava tive alguns atritos com algumas pessoas de determinada torcida organizada. Mas quem nunca teve problema? A gente superou isso. Eu, em relação à entidade Vasco da Gama, tenho um respeito muito grande. Aproveitar a oportunidade para dar parabéns a todos os vascaínos pelos 93 anos de seu estádio - completou, citando o aniversário celebrado na última segunda-feira.

As passagens pelos três clubes grandes que defendeu foram marcantes. No Vasco, em três décadas diferentes; no Fluminense, entre 2002 e 2004; e no Flamengo, entre 1995 e 1999, de onde rumou para o Cruz-Maltino de forma repentina. Um jogador histórico mudava de um clube para seu rival histórico.

- Fico feliz porque em todos os anos que passei no Vasco e no Flamengo, os torcedores entenderam que dei meu melhor. Tentei fazer o maior número de gols possível para que eles fossem importantes e se transformassem em títulos. As minhas passagens por Vasco e pelo Flamengo ficaram marcadas pela minha vontade de querer ganhar, conquistar coisas por esses dois times. E tenho certeza que isso é importante pelo carinho que essas torcidas têm por mim - observa.

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