Marrony foi o atacante do lado esquerdo do time cruz-maltino (Foto: Rafael Ribeiro / Vasco)
Foram dez dias entre o último jogo e a partida deste sábado. Dias de descanso, dias de treino e a negativa surpresa do desfalque de Talles Magno por cerca de três meses. Mas as soluções do Vasco foram pouco produtivas. Até há sinal de que possa melhorar, o problema é quanto tempo isso vai levar.
A opção do técnico Abel Braga foi por escalar Lucas Ribamar do lado direito do ataque, deslocando Marrony para o lado esquerdo - onde, em tese, ele fica mais à vontade. O primeiro foi participativo, mas não efetivo. O segundo teve uma grande chance, de cabeça, para fora. Mas não havia troca de passes. Efetivamente, criação de jogadas.
No meio-campo, erros de passes chamavam atenção no primeiro tempo. A solução óbvia do treinador foi Fredy Guarín no lugar de Raul. Embora o time tenha dado lapsos de melhora, o colombiano ainda precisa de maior ritmo de jogo. Pareceu ter resistido em bom nível durante cerca de 20 minutos.
A questão para o futuro é: embora o posicionamento do ataque pareça o mais razoável com a ausência de Talles Magno, há tanta margem de evolução? O melhor Guarín pode resolver o problema de criatividade da equipe? Benítez, que ainda está para estrear - como ponta ou meia central - pode melhorar o time de forma efetiva?
Abel e o tempo dirão.
