Sobe e desce: veja quem foi bem e quem ficou devendo no Vasco até aqui
Treinador deixou o clube e novo comandante terá a missão de recuperar as boas atuações de alguns dos principais jogadores do elenco vascaíno
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A pausa no futebol mundo afora se dá por motivos de força maior com a pandemia de coronavírus, mas este mesmo LANCE! já havia dito que ela poderia ser, por algumas razões, benéfica para o Vasco. Um dos motivos é o momento técnico de parte do elenco que vinha sendo comandado por Abel Braga. O treinador entrou em um acordo com o clube para deixar o comando e um novo nome chegará a São Januário com algumas missões claras: uma é elevar e equilibrar o nível dos jogadores.
QUEM SE DESTACOU:
Leandro Castan:
O capitão vive momento de ótima forma física, mesmo aos 33 anos. Disputou 11 dos 14 jogos do Vasco até aqui - média alta para quem era constantemente poupado em temporadas anteriores - e segue liderando a defesa, tecnicamente, e o elenco todo pelas características fora das quatro linhas.
Henrique:
Embora constantemente criticado pela torcida, foi dos jogadores mais acionados ofensivamente no período sob as ordens de Abel Braga. Com Ramon ainda ausente por questões físicas, o titular não deu brecha para Alexandre que, quando teve chance, não correspondeu.
Andrey:
Inconstante nas últimas temporadas, o segundo volante de origem se tornou primeiro volante com o último treinador e foi o principal jogador do meio-campo. Responsável pela saída de bola, também mostrou evolução no poder de marcação. É o grande destaque do Cruz-Maltino em 2020.
Germán Cano:
Contratado para ser o homem-gol vascaíno, tem justificado a titularidade e os valores nele investidos. Em 11 partidas até aqui, o argentino marcou cinco gols, inclusive garantiu classificações e consequentes aportes financeiros ao clube.
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QUEM ESTÁ DEVENDO:
Yago Pikachu:
Viveu, neste início de ano, o pior período com a camisa do Vasco, provavelmente. Lateral com Abel, era responsável por conduzir a bola rumo ao setor central e tentava ajudar na construção de jogadas. Não esteve bem nesta função, contudo, cometendo erros incomuns.
Raul:
Após viver seu auge sob as ordens de Vanderlei Luxemburgo e sonhar até com a Seleção Brasileira, não conseguiu, até agora, dar sequência. Justiça seja feita, no ano passado a exigência era mais física, enquanto em 2020 tem lhe sido exigido maior capacidade criativa.
Marrony:
Atacante que é, ainda não conseguiu marcar o primeiro gol na temporada, apenas um contra, no duelo com o Altos (PI), pela Copa do Brasil. Todo o setor no Vasco vive uma crise (são oito gols marcados, média de 0,57 por partida), mas o jogador de 21 anos não conseguiu render de forma efetiva nem pela direita, nem se aproximando de Cano, nem pela esquerda, para onde retornou após a fratura de Talles Magno.
SINAL AMARELO:
Merecem atenção Fernando Miguel, Fredy Guarín e Werley. O goleiro foi pouco exigido, mas titubeou na saída debaixo das traves no momento do gol do Goiás, o que acabou sendo decisivo para a derrota em São Januário, pela Copa do Brasil. Já o volante, de quem tanto se espera, ainda não conseguiu fazer mais do que um jogo animador contra o ABC, da quarta divisão nacional, em partida pela Copa do Brasil. Ele jogou pouco: esteve em campo em três ocasiões, mas parece demorar parece carecer de mais tempo que os demais para encontrar o melhor ritmo.
O caso do zagueiro é o que menos preocupa. Apesar de a torcida ainda não confiar no jogador de forma plena, Werley comprometeu pouco até o momento, e vem mostrando entrosamento com Castan.
O Vasco segue com atividades paralisadas por conta da pandemia de coronavírus. O clube adota cautela pelo novo treinador, que substituirá o demitido Abel Braga.
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