Em casa, Vasco tenta reencontrar o caminho das vitórias diante da Ponte Preta, pior visitante da Série B
Sem vencer há três jogos, Gigante da Colina necessita de uma boa sequência para encostar no pelotão de frente. Adversário ainda não venceu fora de casa na competição nacional
Após ter uma semana intensa de treinos, o Vasco terá pela frente dois jogos importantes contra equipes da parte de baixo da tabela. Sem vencer há três rodadas, o Cruz-Maltino necessita iniciar uma sequência positiva para encostar no pelotão de frente e entrar de vez no G4. Neste domingo, o time recebe a Ponte Preta, às 16h, em São Januário, pela vigésima primeira rodada da competição.
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Desde que Lisca assumiu o comando técnico do Vasco, o time não tinha tido uma semana cheia para treinar. A opção do treinador foi trabalhar em silêncio e corrigir os problemas apresentados nessas vinte rodadas. Um deles é a fragilidade do sistema defensivo, que tem ficado exposto, e feito o time deixar pontos pelo caminho. Para o duelo com a Ponte, o experiente Leandro Castan, recuperado de lesão, estará de volta.
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Apesar de não poder contar com Michel (lesionado, Romulo (terceiro amarelo), Morato (suspenso) e Sarrafiore (com Covid-19), Lisca terá o retorno de Daniel Amorim, que deve ficar como opção no banco depois se recuperar de lesão. Em entrevista ao site oficial do Vasco, Zeca analisou a semana de treinos e de que maneira o grupo tem assimilado a metodologia do comandante.
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– Ainda não havíamos tido nenhuma semana cheia para trabalhar. O professor Lisca chegou e já foi logo direto para os jogos. Foi partida atrás de partida. Não deu tempo de treinar, pois tínhamos a recuperação como prioridade. No começo, os resultados foram bons, pontuamos, ganhamos jogos, mas depois perdemos algumas partidas. Precisávamos dessa semana de treinamento. O professor enfatizou o trabalho dele. Tudo vem sendo bem feito e assimilamos bem as coisas que ele pediu. Vamos procurar colocar em prática tudo no jogo – afirmou Zeca ao falar sobre a semana intensa de trabalho.
Com um estilo de jogo posicional, o Cruz-Maltino não tem obtido resultados satisfatórios e Lisca deu a entender que pode mudar a ideia. Em sua estreia, contra o Guarani, o time teve menos posse de bola, porém forçou o erro do adversário e intensificou a marcação sem a bola. Tem faltado ao Vasco essa intensidade e mais velocidade nas transições ofensivas, que tem sido lentas e improdutivas.
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– A nossa postura vai ser de jogar para frente. Em alguns jogos, particularmente, abaixamos nossa linha e isso nos trouxe dificuldade. Conversamos sobre isso ao longo dessa semana. Temos que melhorar também nossa tomada de decisão. O professor nos passou que quer ver uma equipe intensa, que marca e ataca em todos os momentos. A marcação começa no ataque e temos exercitado isso durante os treinamentos. Começou agora o segundo turno, a competição é bem difícil, mas estamos no Vasco, um time Gigante. Vamos lutar até o fim para subir – acrescentou o camisa 37 cruzmaltino.
Cabe ao treinador perceber qual o estilo de jogo tem dado mais resultado para avançar na competição. É preciso pontuar, e o treinador deu a entender que a Série B é diferente e que alguns jovens estão sentindo a pressão. Em busca de reforços, ele pretende montar uma espinha dorsal mais "cascuda" e ressaltou que em determinados momentos o jogo físico prevalece. O duelo deste domingo é essencial para as pretensões do Vasco, já que a Ponte tem a pior campanha como visitante.
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A Macaca reagiu no fim do primeiro turno e conseguiu deixar o Z4 depois de um péssimo início de campanha. Porém, ainda não conseguiu uma vitória fora de casa na competição. Foram dez jogos com quatro empates (Vila Nova, Brasil de Pelotas, CRB e Náutico) e seis derrotas (Brusque, Sampaio Corrêa, Guarani, Vitória, Botafogo e Coritiba) até o momento. A equipe de Campinas fez apenas quatro gols e tomou doze fora de casa.