Na próxima quinta-feira (17/12), o colegiado da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-RJ) vai julgar a validade da eleição do Vasco do dia 7 de novembro. Aquele evento terminou com Luiz Roberto Leven Siano como o mais votado, mas o pleito foi colocado sub judice, assim como foi contestado na Justiça a votação de 14/11, na qual Jorge Salgado saiu vencedor. Fato é que, em meio a tudo isso, o clube tenta se encontrar.
Em campo, as más atuações e a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro dispensariam maiores preocupações se não fosse a perspectiva futura. Ricardo Sá Pinto pressionado, a Covid-19 sempre perigando desfalcar o time e a permanência de Martin Benítez, emprestado pelo Independiente (ARG) cada vez menos provável. E aí o extracampo se mistura com o que ocorre nas quatro linhas.
Principal criador de jogadas do time - se não for o único -, o argentino teve a compra acertada pelo atual presidente, Alexandre Campello. Contudo, diante da indefinição sobre o sucessor, ele afirmou preferir não onerar o clube para o próximo mandato.
Por essa e outras razões da transição entre os mandatos, o atual mandatário se reuniu, separadamente, com Jorge Salgado e Leven Siano. Além da troca de informações, a possibilidade de uma nova eleição, entre o mais votado em cada pleito, foi aventada, mas logo descartada de forma assertiva por Leven.
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Tanto que a possibilidade nem foi adiante no encontro entre Campello e Leven, que havia se manifestado contra a publicação de Salgado horas antes. Fato é que a passagem de bastão está sendo iniciada, como possível no atual cenário.
Mesmo assim, a uma semana de um julgamento dos mais importantes para a história cruz-maltina e com um cenário para lá de adverso no departamento de futebol, tudo é dúvida na Colina. Quem representará o futuro vascaíno no campo e fora dele.