O ritmo das investidas do Vasco no mercado diminuiu e será mais lento nos próximos meses, mas não quer dizer que não haja demandas no horizonte. Além das renovações de jogadores com vínculo até dezembro, como Cano e Andrey, existem casos bem peculiares: sobre Matías Galarza, atualmente emprestado na Colina, e Bruno César, cedido ao futebol português.
O meio-campista paraguaio é a maior surpresa deste início de temporada. Aos 19 anos, abocanhou a titularidade e faz com que a compra dos direitos junto ao Olimpia (PAR), que o emprestou, sejam postos em pauta. Mas quanto será necessário pagar? O Vasco tem pressa? Alexandre Pássaro explica.
- Para o Matías nós trabalhamos com US$ 1 milhão, nem gosto de falar de quanto menos pode ser na negociação. Não temos receita nova. Qualquer compra agora é custo maior do que as cláusulas. Quando se compra, aciona-se gatilhos. Aumenta salário, tem comissão para pagar, custo bancário se for pegar lá emprestado... vamos fazer a melhor negociação, no momento certo. - explica o diretor executivo de futebol Alexandre Pássaro. E completou, brincando:
- Vi o Régis (Marques, empresário de Galarza) participando de lives, claro que ele tem que vender o peixe dele. Ele quer criar o assunto, apreensão na torcida, mas ontem (segunda-feira) eu falei com ele: "A cada live que ele fizer, a comissão vai ser diminuída." Estamos alinhados. Ele fazendo dele, e nós o nosso - situou.
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Já Bruno César, de 32 anos, está no Penafiel desde outubro do ano passado. Pouco utilizado desde o segundo semestre de 2019, ele esteve afastado, depois foi reintegrado, renegociou as dívidas do Cruz-Maltino e estendeu o vínculo até maio de 2022. Em seguida ele foi cedido ao clube português, mas o acordo termina no mês que vem. Existirá chance de ele ser aproveitado desta vez, na Série B do Campeonato Brasileiro? Pássaro avalia.
- Temos que ver porque eu acho que é possível até que ele fique lá. Do ponto de vista financeiro, não nos interessa. Se não houver readequação, não vamos nem olhar a parte técnica. Se houver decisão de fazer um projeto como o do Castan e do Leo Matos, podemos ver. Ele está emprestado até maio e depois tem contrato conosco até 2022. O passivo está criado, tentamos diminuí-lo - concluiu o dirigente.