É público que o Vasco quer reforços para rechear o elenco comandado por Ramon Menezes na sequência da temporada. O próprio presidente do clube, Alexandre Campello, admitiu a busca. Mas como contratar quando a situação financeira do clube segue inspirando cuidados? A solução é a criatividade.
Um jogador desejado é o meia-atacante ganês Latif Blessing, que joga no futebol dos Estados Unidos. Outro, mas com tratativa em estágio menos adiantado é o lateral-direito equatoriano Antonio Valencia, sem clube desde que teve o contrato com a LDU rescindido, em julho.
O perfil dos jogadores é diferente em partes, mas tem semelhança importante: apesar de o africano ter 23 anos e o ex-Manchester United 35, o custo para a assinatura de ambos com o Cruz-Maltino seria baixo pelas particularidades contratuais de cada um. Junte-se a isso a iminente saída de Bruno César, que deve retornar a Portugal, e a folha salarial do Vasco ganha ainda mais folga.
Para tentar efetivamente reforçar - tornar mais forte - o elenco sem desembolsar uma quantia que jogadores qualidade reconhecida habitualmente custam, o Cruz-Maltino olhou para fora do país. Uma vez que, no país, os melhores estão empregados e em constante utilização, foi a saída.
A estratégia é similar à que levou Carlinhos e Neto Borges à Colina. A expectativa, desta vez, é que reforços cheguem e convençam como titulares imediatamente.