O Vasco perdeu pela primeira vez no ano neste domingo, contra a Cabofriense, no Kléber Andrade, em Cariacica (ES). E se o técnico Alberto Valentim, quando o Cruz-Maltino ainda estava invicto, já havia sido alvo de vaias, a derrota por 2 a 0, diante do Tricolor Praiano, deu ainda mais som às criticas do torcedor vascaíno. O comandante falou sobre o tema:
- O importante é que não direcionem para os jogadores, aí os jogadores se sentem mais tranquilos. A gente vai seguir nossa estrada. Eu estou começando minha carreira, mas sei como funcionam as coisas como treinador. Você é aplaudido, vaiado. Temos de seguir nossa caminhada - disse Valentim, que apesar das críticas, agradeceu o apoio que o torcedor vascaíno tem demonstrado:
- Eu gostaria, lógico, que todos nós recebêssemos elogios, apoio, sempre, mas a torcida do Vasco direciona um pouquinho. E ela procura nos ajudar. Hoje mais uma vez apoiaram aqui, o tempo inteiro. Os times que conseguem êxito contra o Vasco devem comemorar.
Tanto Alberto Valentim, como seus comandados, sentiram o gosto da derrota pela primeira vez 2019, após 13 jogos. Apesar da novidade na rotina vascaína, o treinador confia que a perda de invencibilidade não exercerá influência negativa no elenco.
Sem abalo. O que conversamos é que não íamos nos empolgar com elogios, nas vitórias. Às vezes elogios até exagerados. Não vamos deixar que de maneira alguma as críticas ou a derrota depois de um período longo de invencibilidade... vamos continuar nossa estrada. O nosso objetivo está lá na frente. Claro que temos de recupera ressa segunda posição do nosso grupo, mas de todo jeito estamos segurados na semifinal do Carioca - disse.
Nem só as vaias e a primeira derrota no ano, porém, marcaram o encontro entre Vasco e a equipe de Cabo Frio. O duelo chamou atenção pela quantidade de oportunidades desperdiçadas pelos jogadores cruz-maltinos. Alberto Valentim falou sobre a atuação e a ineficiência de seus comandados no ataque:
- Eu vi um time que começou bem, dando uma bola no travessão, criamos muitas chances de gol. Procuramos jogar muito igual àquilo que temos de ideia de jogo. Nossos desenhos, nossas movimentações. Não soubemos concretizar em gols as chances que tivemos e eles conseguiram em pouquíssimas vezes foram ao ataque fazer com que terminassem em gols. Agora, temos de recupera bem, analisar bem o que temos feito.
O Gigante da Colina volta a campo nesta quarta-feira, às 21h30, precisando vencer o Resende, fora de casa, e torcer por um tropeço do Volta Redonda, justamente contra a Cabofriense, na última rodada, para ir à fase final da Taça Rio, e ainda ter chances de se classificar antecipadamente para a final do Carioca.