Vasco avança por acordo com o MP-RJ, e São Januário pode ser liberado na próxima semana

Proposta apresentada pelo Cruz-Maltino agrada, e TAC está próximo de ser assinado

imagem cameraVasco foi representado por dirigentes da associação e diretoras da SAF (Divulgação/MP-RJ)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 06/09/2023
19:37
Atualizado em 06/09/2023
23:00
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São Januário segue impedido de receber torcida, mas o Vasco deu um importante passo para isso acontecer em breve. Nesta quarta-feira (6), o Vasco apresentou ao procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, uma proposta para formalização do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

A reunião foi considerada positiva, e a proposta bem recebida pelo Ministério Público. Durante a semana, será feito um estudo mais detalhado e órgãos públicos serão ouvidos. A expectativa é de que um novo encontro aconteça na semana que vem para assinatura do TAC. Com o acordo firmado, São Januário estará liberado para receber público.

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- A operação de estádios, não apenas no Rio de Janeiro, mas ao redor do mundo, é um tema bastante complexo pois envolve diferentes fatores, inclusive culturais, e compete ao MP zelar pelo cumprimento das regras. Nós acreditamos que as medidas apresentadas pelo Vasco neste plano de ação, utilizando-se de elementos técnicos para implementar melhorias na operação do estádio, podem, caso o clube se comprometa a cumpri-las através da assinatura de um TAC, proporcionar a reabertura de São Januário - afirmou o procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos.

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No plano de ação apresentado pelo Vasco, o clube se comprometeu a melhorar a segurança de São Januário. Dentre as medidas previstas estão as instalações de câmeras de alta resolução, facilitando a identificação de possíveis irregularidades, e catracas com reconhecimento facial para o ingresso do público. O Batalhão Especializado em Policiamento em Estádios (Bepe) terá uma base dentro do estádio.

Estiveram presentes na reunião o presidente Jorge Salgado, o 1º vice-geral, Carlos Osório, a diretora jurídica, Gisele Cabrera, a CFO (diretora financeira), Kátia dos Santos, e os advogados Marcelo Figueira e João Pedro Figueira. Pelo Ministério Público participaram os procuradores de Justiça Sávio Bittencourt, assessor-chefe da Assessoria de Recursos Constitucionais Cíveis (AOCÍVEL/MPRJ), e Marcus Leal, coordenador do Grupo Temático Temporário do Desporto (GTT-Desporto/MPRJ).

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