Após um início animador com vitória sobre Atlético-MG, no Mineirão, e um empate com o Palmeiras depois de abri 2 a 0, o Vasco dava sinais de que seria competitivo. No entanto, o time soma três jogos irregulares contra Bahia, Fluminense e Coritiba, que retomaram a desconfiança sobre o trabalho da comissão técnica e a qualidade do elenco.
A oscilação do Vasco pode ser explicada através das estatísticas. O time lidera negativamente fundamentos importantes para brigar na parte de cima da tabela. De acordo com o Footstats, o Cruz-Maltino foi quem menos trocou passes (1363) dentre todas equipe do Campeonato Brasileiro. Consequentemente é também quem menos acertou (1188), média de 237,6 passes certos por jogo.
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Sem inspiração para trocar passes e envolver o adversário, o Vasco costuma abusar das ligações diretas, o que facilita a vida dos defensores. Não à toa, o Cruz-Maltino é quem menos finalizou no Brasileirão. Foram 45 chutes, apenas 15 no gol. O Cuiabá vem em seguida com 52 finalizações, 17 no alvo.
O sistema ofensivo pouco eficaz acaba sobrecarregando o setor defensivo. O Vasco é o time com mais rebatidas (231) e Léo é o 4º dentre os jogadores do Brasileiro com 52. Léo Jardim também se destaca como goleiro que realizou mais defesas, com 33 intervenções, sendo 12 delas consideradas difíceis. Léo Perri, do Botafogo, vem em seguida, com 26 defesas, seis difíceis.
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O Vasco soma quatro jogos sem vencer, mas pode acabar com esse jejum neste domingo, em São Januário, quando enfrenta o Santos. O Cruz-Maltino soma 6 pontos, dois a mais que o Corinthians, o primeiro da zona de rebaixamento.