O Vasco apresentou na última quarta-feira sua defesa com relação a denuncia do Ministério Público do Rio de Janeiro. Em documento, o Cruzmaltino negou ter relações com torcidas organizadas, pediu a anulação da tentativa de destituição de membros da diretoria, que incluem Eurico Miranda e seus vices-presidentes, e acusou o promotor Rodrigo Terra de imparcialidade em suas decisões contra o clube.
Segundo o ofício, Rodrigo já teria declarado que todos os clubes estão descumprindo o estatuto do torcedor, mas só se dispôs a investigar por motivos pessoais e tomando decisões 'com enorme rapidez'.
Sobre a acusação de contratar membros da Força Jovem para trabalhar em São Januário, o Vasco nega e afirma que apenas dois de seus 700 funcionários já fizeram parte de torcidas organizadas, o que não seria suficiente para gerar uma punição ao clube.
O clube ainda reafirma que a confusão no clássico contra o Flamengo, em São Januário, no dia 8 de julho, pode ter tido influência política e que a entrada de torcedores organizados no estádio ocorreu sem o consentimento do clube.