O sócio votou e aprovou. Os torcedores e dirigentes comemoraram. Mas as ações no mundo jurídico permearam todo o processo e, principalmente, os dias que antecederam a votação da venda Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Vasco. Medidas contrárias à transferência e que podem até continuar sendo tomadas. Mas o Cruz-Maltino, internamente, avalia o cenário como praticamente irreversível. Por alguns motivos.
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Primeiro porque diferentes alçadas e instâncias foram utilizadas por sócios e não sócios que viam algum tipo de problema ou irregularidade. Até a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) tentou atrasar o percurso. Todas as tentativas foram mal sucedidas.
Também pesa na razoável serenidade das figuras políticas do Vasco a expressividade da vitória obtida no último domingo. A maioria construída foi de 79,44% dos votos. Um sinal importante dado pelos associados e que pode pesar na decisão do magistrado possivelmente acionado.
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Mas ninguém tem certeza de nada. Pelo contrário: até por nenhuma medida contrária ter sido feita durante a votação, os próximos dias podem reservar novas tentativas contrárias à venda da SAF.