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Mauricio Luz
Rio de Janeiro (RJ)
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Isabelle Favieri
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 18/03/2025
16:29
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Artilheiro do Vasco, Vegetti concedeu entrevista coletiva no CT Moacyr Barbosa, nesta terça-feira (18), e falou sobre expectativas para a temporada do Cruz-Maltino, estreia na Sul-Americana, críticas de torcedores e projetou a primeira rodada do Brasileirão contra o Santos, de Neymar.

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O argentino terminou o Campeonato Carioca como artilheiro do estadual, com 10 gols, mesmo número que Germán Cano, do Fluminense, mais com uma maior média de gols, por ter jogado menos partidas. Para o atacante, a meta do Vasco para 2025 é deixar o torcedor feliz, e brigar para conquistar títulos.

– A meta é deixar o torcedor feliz. Eu fui artilheiro da Copa do Brasil, fui artilheiro do Carioca, cheguei a 40 gols aqui no Vasco, que é muito difícil, mas tem torcedor que quer eu eu vá embora. O que eu quero é deixar o torcedor feliz, o torcedor fica feliz quando a gente conquista títulos, mas a gente também tem que falar que é muito difícil a gente conseguir títulos. A gente tem que se preparar para tudo o que vai vir, mais um ano muito duro. E, pessoalmente, eu sempre quero fazer gol, quero ajuda o time, mas acho que conseguir uma taça seria muito importante, como capitão eu sempre tomo à frente do grupo. Mas, o torcedor do Vasco tem que ficar feliz, um torcedor que vem sendo muito mal tratrado ultimamente, um clube muito grande, que já conquistou muitas coisasm, mas agora está passando por uma reestruturação, a gente faz parte disso. Não dá pra falar mentira pro torcedor, falar que a gente vai ser campeão de tudo, mas a gente vai tentar, trabalhar para isso e representar essa camisa que é muito grande.

Na noite da última segunda-feira (17), o Cruz-Maltino conheceu seus primeiros adversários da fase de grupo da Sul-Americana: Lanús (ARG), Melgar (PER) e Puerto Cabello (VEN). Perguntado sobre o sentimento de voltar à Argentina para a dispusta do torneio continental, Vegetti frisou que jogar contra equipes argentinas é sempre difícil.

– Voltar a jogar na Argentina sempre é bom, mas você sabe que jogar contra time argentino é muito difícil. A gente tem que se preparar da melhor maneiro, todo desafio com essa camisa tem que ser visto com muita importância, com muita responsabilidade, a gente sabe da camisa que veste. Não temos que escolher jogo, mas temos que ser inteligentes, e saber da importância de cada um. Eu vejo todos os jogos da mesma maneira, para mim é sempre uma final, o jogo da minha vida, e é a única maneiro que eu entendo que deve ser essa profissão. Então, eu não escolho jogo, não escolho rival, só quero ganhar e quero marcar sempre, mas a gente sabe que também não acontece sempre. A gente está fazendo uma boa preparação agora para encarar tudo o que tem por vir.

Críticas de torcedores

– As críticas fazem parte da vida, do futebol e qualquer trabalho. Mas, aqui a gente está muito mais exposto. Eu não dou importância para que o torcedor fala, porque o torcedor também falou que eu era o melhor jogador do mundo em determinado momento, e eu também não acredito nisso. Eu mantenho um equílibro muito importante na minha cabeça. Eu respeito muito o torcedor, aceito as críticas, mas tento não ouvir tudo oq ue se fala, se não a gente fica pensando muito nisso. Eu dou importância ao que realmente importa, eu tranalho, eu treino, eu me dedico, sou muito responsável, faço tudo para melhorar. Minha parte está feita, eu entro em campo e entrego tudo o que eu tenho. Eu falo isso sempre para os garotos também, eles podem passar de ser o 'melhor jogador' para o 'pior jogador do futebol brasileiro', e para ele afeta muito. Então, eu falo o tempo todo para eles, que não tem que escutar, as redes sociais são muito ruins nesse sentido. É o trabalho, o futebol é a melhor coisa do mundo, mas tem essas coisas. Todo jogo com essa camisa exige o máximo, e eu estou acostumado a isso.

Enfrentar o Neymar na estreia do Brasileirão

– Eu respeito muito jogadores como ele, como o Philippe (Coutinho), mas quando entro em campo eu esqueço de tudo, sinceramente. Eu só quero ganhar o jogo, e não muda muito para mim. Mas, a gente respeita ele, sabe do jogador que ele é. Quando eu cheguei aqui, no joga contra o Atlético-MG no Maracanã, que estava o Felipão, e eu não me dei conta disso. E depois alguém me falou, ele é o treinador do Atlético. Mas, respeito muito, mas a gente tem que fazer a nossa parte, a gente se sente muito bem em São Januário, e temos que fazer ele sofrer, temos que ganhar. Eu faço tudo para ganhar, e a gente tem o Philippe no nosso elenco, que também é um cara que tem essa tradição, então a gente tem que se preparar para isso. - disse Vegetti.

➡️ Vasco encara Vasco na fase de grupos da Sul-Americana; entenda

O Vasco volta a campo na primeira rodada do Campeonato Brasileiro, contra o Santos, em São Januário, no domingo (30), a partir das 18h30 (de Brasília). A presença de Neymar e Philippe Coutinho ainda é dúvida pois ambos se recuperam de lesão.

Vegetti comemora gol de Philippe Coutinho contra o Nova Iguaçu pela Copa do Brasil (Foto: Matheus Lima/ Vasco)
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