Vice-presidente do Vasco responde promotor sobre fechamento de São Januário: ‘Incoerência flagrante’
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidirá nesta quarta-feira se o Gigante da Colina poderá mandar novamente seus jogos no estádio
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Na tarde desta quarta-feira (30), às 13h30 (horário de Brasília), o Vasco terá uma definição importante para a sequência da temporada de 2023. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) irá definir em julgamento se a equipe comandada por Ramón Díaz poderá voltar a atuar em São Januário, estádio fechado após atos de violência no jogo contra o Goiás, em decisão tomada pelo juiz Bruno Arthur Mazza Vaccari.
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Uma das repercussões negativas do caso aconteceu devido ao posicionamento de Rodrigo Terra, promotor do Ministério Público que propôs a ação de fechamento do estádio. Rebatendo um posicionamento do Vasco, Rodrigo afirmou que o clube estava fazendo uma "vitimização ridícula" e que queria "desviar a atenção". Ao Lance!, o vice-presidente vascaíno Carlos Osorio respondeu a fala do mandatário.
- Os argumentos apresentados pelo promotor são desrespeitosos e atentam contra a dignidade do Vasco e dos vascaínos. E explicitam uma incoerência flagrante. Se ponto central foi a entrada de rojões e sinalizadores no estádio de São Januário, como nada foi feito contra a frequente entrada de bombas e sinalizadores no Maracanã esse ano, que ensejou inclusive punição da Conmebol? No incidente em São Januário não houve invasão do estádio e nem registro de feridos. Já em jogos no Maracanã esse ano tivemos diversos incidentes, inclusive com mortes na área externa e disparo de arma de fogo dentro do estádio. São dois pesos e duas medidas - disse Osorio.
Quem também deixou claro seu posicionamento na discussão foi Vaninha Rodrigues, presidente da Associação de Moradores da Barreira do Vasco. Também em exclusiva ao Lance!, Vaninha defendeu os direitos dos torcedores cruz-maltinos.
+ Vasco apresenta novos argumentos e reforça pedido de desinterdição de São Januário
- Ao ridicularizar nossa justa indignação com o fechamento de São Januário o promotor parece menosprezar a opinião e o livre direito de manifestação da Barreira do Vasco, onde vive um povo valente, honesto e trabalhador que não foge à luta. Não vão nos calar - afirmou a presidente.
O julgamento desta quarta será realizado pela Segunda Câmara de Direito Privado, em sessão presencial na sede do tribunal, localizada no Palácio da Justiça. Caso o Vasco vença a causa, terá mais de duas semanas para se preparar para o próximo compromisso como mandante, recebendo o Fluminense em seus domínios no dia 16 de setembro, após a paralisação para a Data Fifa.
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