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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 03/09/2018
18:56
Atualizado em 03/09/2018
19:35
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O meia Wagner não gostou da decisão da diretoria do Vasco de ter transferido o jogo contra o Santos, disputado no último sábado, de São Januário para o Maracanã. Um dos mais experientes do elenco cruz-maltino, Wagner afirmou não saber o motivo da partida - a qual o Vasco saiu derrotado - ter saído da casa do clube, ressaltando que os jogadores não foram consultados pela direção liderada pelo presidente Alexandre Campello antes da medida ter sido tomada.

- Eu não sei o motivo de termos jogado no Maracanã. Não perguntaram a nós, jogadores. Mas fomos lá, jogamos, somos funcionários do clube. Mas se perguntarem para nós, a nossa casa é São Januário. É onde temos o 12º jogador, que é a nossa torcida, estão perto, colocando pressão. Quando vamos jogar fora, por exemplo, Independência contra o Atlético-MG, jogaram cerveja lá dentro, povo cuspindo, árbitro com medo... - afirmou Wagner em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, no treino no Clube da Aeronáutica, para completar:

- E quando temos a chance de jogar em nossa casa, também temos que usar isso contra os adversários. Isso faz a diferença, o adversário sente um pouco. Foi ruim jogar no Maracanã. Difícil lotar lá, o Vasco tem torcida, mas era um horário ruim, sábado à noite. Foram muitas pessoas e ainda não demos o retorno do futebol que queríamos dar. Para nós, neste momento, o ideal é que a gente volte a jogar em São Januário que voltaremos a fazer a diferença.

A decisão da diretoria do Vasco na mudança de estádio foi em uma tentativa de reaproximação com o Consórcio Maracanã para um contrato no futuro de ambas as partes, além de atrair o torcedor. Em campo, porém, o 3 a 0 negativo fez com que os planos da cúpula cruz-maltina não tivessem o êxito esportivo esperado. O elenco do Vasco prefere neste momento usar a força de São Januário, considerado como caldeirão, para fugir da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.


BATE-BOLA
Wagner
Meia do Vasco, em coletiva


1) Como mudar a situação do Vasco na temporada?
Vamos procurar reverter essa situação. Durante o primeiro turno, infelizmente, não conseguimos vencer fora de casa. Agora vamos procurar que aconteça o oposto e as vitórias venham. Hoje discutimos bastante, vimos vídeos, observamos aquilo que erramos nos jogos passados. O Valentim passou o que quer da nossa equipe, a maneira que quer que cada um faça o seu papel. Estamos entendendo a metologia de trabalho dele. Quando conseguirmos encaixar, as coisas vão melhorar, vamos engrenar e iremos subir na tabela. Não dá para mudar da água para o vinho tão rápido.

2) O que falar do América-MG, adversário do Vasco na quinta-feira?
Tenho visto o América Mineiro jogar. Tive a chance de acompanhar a partida deles contra o Flamengo. Já joguei com vários jogadores que estão lá e o Adílson Batista já foi meu técnico. É um cara muito estudioso, muito aplicado, e que vai querer jogar em cima de alguns erros que a nossa equipe já cometeu. O Paulão também estará passando informações, mas já aviso para ele que muita coisa mudou aqui, o treinador é outro (risos). A Arena Independência possui um gramado bom e o jogo tem tudo para ser muito rápido. Temos que marcar forte, estar ligado em todos os momentos e ter eficiência. Quando surgir uma oportunidade, temos que aproveitar.

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