Apesar dos 14 gols em 33 partidas vestindo a camisa do Vitória em 2013, o elemento mais marcante na passagem do argentino Maxi Biancucchi pelo clube acabou sendo a sua conturbada saída justamente para o arquirrival Bahia no ano seguinte. Processo esse que contou com hostilidade tanto da parte do torcedor do Leão como também do próprio atleta.
Contudo, seis anos depois do ocorrido, o atleta disse em entrevista ao portal Galáticos Online, que tem sua parcela de arrependimento em relação a como saiu do clube. Contudo, reforçou sua crítica a diretoria do Leão na época em "jogar a torcida" contra ele e o tratamento dado pelo rival pensando na sua contratação.
- Foi uma coisa estranha. Eu não me arrependo de ter saído do Vitória, mas me arrependo da forma que falei da torcida. Eu não tive maturidade e poderia ter feito diferente. Sair para o rival pode acontecer, mas eu poderia ter feito diferente. O Bahia mostrou todo o interesse de me contratar, e senti que o Vitória não demonstrou em renovar comigo. Eu esperei o campeonato acabar e fui ético, não falei e negociei nada com ninguém até lá. Me deixou chateado a diretoria da época ter colocado a torcida contra mim. O jeito que o Bahia me tratou me atraiu, me tratou bem, a proposta financeira foi boa também. Não me arrependo de ter jogado no Bahia - pontuou o primo de Lionel Messi.
Relembrando como se deu a sua chegada ao Vitória, Maxi disse que o grande responsável foi o treinador da equipe na época: Caio Júnior, que faleceu no acidente aéreo do voo da Chapecoense em 2016. Além disso, ele também disse que sempre nutriu carinho pela instituição, ao ponto de batizar sua filha em homenagem ao Rubro-Negro:
- Caio Junior me conhecia, me treinou no Flamengo. Grande pessoa e treinador. Sabia do meu potencial e onde me sentia confortável pra jogar. aproveitou minha melhor fase.
- O nome de minha filha foi em homenagem ao clube. Eu e me esposa colocamos o nome dela de Vitória e eu estava muito feliz lá - adicionou.