Zeca celebra acesso do Vitória e dedica feito à memoria de sua mãe

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O lateral-esquerdo Zeca, do Vitória, protagonizou um bonito momento na comemoração do acesso da equipe à Série A do Campeonato Brasileiro. Após a vitória por 2 a 1 sobre o Novorizontino, que garantiu o Nego na primeira divisão em 2024, o capitão rubro-negro concedeu entrevista à beira do campo e dedicou o feito à memória de sua mãe, que faleceu há dois anos.

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- Eu passei por uma fase difícil da minha vida. (Fazem) dois anos que minha mãe faleceu, e eu vinha buscando alegria de jogar futebol e encontrei aqui no Vitória. Eu não queria mais jogar bola e encontrei isso essa alegria aqui. Minha família me deu muita força e dedico à minha mãe. Tenho só a agradecer a Deus e essa torcida maravilhosa e a todos que torcem por nós – afirmou Zeca.

O lateral seguiu relembrando sua mãe e citou também os companheiros de time. Zeca diz que vinha tentando reencontrar o gosto por jogar futebol e que passou por adversidades que atrapalharam sua carreira, mas reafirmou que está feliz no Vitória.

- Minha mãe é Lucimara. Ela se foi, enfim, não gosto de falar muito. Passou dois anos e eu estava me reencontrando ainda. Eu vinha da base do Santos e estava trilhando uma grande carreira, mas passei por adversidades, como qualquer atleta. Hoje encontro uma alegria no futebol, que é jogar no Vitória. Hoje somos líderes, eu, Osvaldo, Arcanjo, Léo Gamalho... não sou velho, tenho 29 anos e estou em busca cada vez mais do êxito no futebol. Muito feliz pelo trabalho do Vitória e por ter conquistado a Série A - comentou o lateral.

Além das homenagens à memória de sua mãe e a reflexão sobre sua carreira, Zeca relembrou a situação do Vitória nos últimos anos e agradeceu ao treinador Léo Condé e ao presidente do clube, Fábio Mota.

- Agradecer a Deus. Sem palavras. A gente passou por muitas coisas. Cheguei esse ano, mas conversamos muito sobre tudo que o Vitória passou. Agradecer a Deus, ao professor (Léo Condé), ao presidente Fábio Mota, nossa família. Muito gratificante, estou muito feliz - disse o capitão.

- A gente foi mal no Baiano, saímos da Copa do Nordeste, Brasil. E o professor (Léo Condé) falou que teríamos 30 dias para trabalhar. O trabalho edifica. A gente se fechou, trabalhou. Só agradecer. Tenho certeza de que aquele aeroporto vai estar lotado, com muita alegria - completou.

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