Deu Sesc no maior clássico do vôlei. Nesta sexta-feira, mesmo jogando fora de casa, o time carioca derrotou o Osasco/Audax pela sexta rodada da Superliga feminina, por 3 sets 2 (25-23, 21-25, 25-22, 21-25 e 15-5).
Com o resultado, o Sesc RJ seguiu invicto, ainda na primeira posição da competição, com 17 pontos. As paulistas sofreram a primeira derrota na competição e estão em quarto.
Maior pontuadora do confronto, com 22 acertos, e eleita a melhor em quadra, Tandara comemorou muito a vitória desta sexta. Para ela, no momento decisivo do jogo, o saque contou muito e, por isso, a diferença foi enorme no tie break.
- Para mim a diferença no tie-break foi o saque. Todo mundo que passou por ali fez uma sequência legal. Teve a minha, depois veio a Amandinha e fez mais três. Sem dúvida, a diferença foi o saque. E não errar também, não é?! Porque colocamos sempre a pressão para o lado de lá, fazendo com que elas jogassem e elas se desesperaram um pouco. Era isso que queríamos mesmo fazer, viemos, a cada dia, procurando aperfeiçoar nosso jogo, treinando muito e todo mundo está de parabéns pela vitória - analisou Tandara.
Responsável por colocar a última bola no chão de Osasco, num ataque pela entrada de rede, a capitã Amanda enalteceu o time adversário e lembrou que em momento nenhum o Sesc RJ deixou de jogar como uma verdadeira equipe.
- Sabíamos que iria ser duro, um jogo difícil, como sempre é Sesc RJ e Osasco. Acredito que poderíamos ter tido mais consistência ao longo da partida, mas conseguimos mostrar lucidez no quinto set. Mas o importante mesmo foi que em momento nenhum, mesmo com os altos e baixos dentro de quadra, deixamos de nos ajudar e de nos apoiar. Todas nos empenhamos muito e isso é excelente. Osasco possui uma equipe muito experiente, com jogadoras de grande rodagem, internacional, inclusive, e sabemos o quanto foi importante sair daqui com uma vitória. Agora é voltar pra casa, descansar um pouco e já trabalhar pensando no próximo compromisso - encerrou Amanda.
Já a levantadora Roberta, no primeiro duelo contra o ex-time, lamentou o apagão no tie-break:
- Fico triste pelo quinto set, que não fomos bem, mas, por outro lado, saio de quadra feliz pelo modo como jogamos os outros quatro. O Sesc tem um grande time e os confrontos são sempre muito equilibrados. Definidos nos detalhes. E não foi diferente desta vez. Agora é seguir trabalhando e buscar a reabilitação em Bauru.