A conquista do ouro olímpico pela Seleção masculina não garantiu a permanência de Bernardinho. Apesar do comandante já ter afirmado que não pretende deixar seu projeto rumo a Tóquio-2020, ele ainda não assinou contrato com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).
O diretor executivo, Ricardo Trade, afirmou nesta manhã, durante o lançamento da Superliga, que o dirigente é a única opção e acredita que em breve esta situação estará resolvida.
- Para nós interessa de qualquer maneira que ele fique, como fizemos com o Zé Roberto (na Seleção Feminina). Não temos plano B para técnicos da Seleção Brasileira, apenas o plano A, que é Bernardinho e Zé Roberto. Não demos prazo para ele, mas queremos fechar ainda neste ano. Acho que em 15 dias vamos resolver isso. Vamos deixá-lo pisar no Brasil e conversar com a família dele - afirmou Ricardo Trade ao Globoesporte.com.
Bernardinho está voltando das Filipinas após conduzir o Rexona-Sesc ao quinto lugar no Mundial de Clubes. O técnico havia conversado com Trade pouco antes de viajar, pois tinha dúvidas sobre seu papel no ciclo dos Jogos de Tóquio-2020.
- Ele está levando isso em consideração. A dúvida acho que é a família, e se fica com um time ou com dois (Seleção e o Rio de Janeiro). Ficar com os dois é pesado, a família está cobrando. Eu conversei com ele uma semana antes da viagem. Dei tranquilidade a ele para viajar e cuidar do time no Mundial. Falei para ele pensar - explicou o diretor.
A Seleção Brasileira só se reunirá em maio de 2017, para disputar a Liga Mundial, programada para ocorrer em junho.